O padre Geraldino Rodrigues de Proença, afastado das funções religiosas por 30 dias para cuidar da saúde após uma mulher invadir a Paróquia Nossa Senhora de Fátima para se declarar a ele, em Arapongas, no norte do Paraná, no dia 12 de julho, decidiu deixar definitivamente a paróquia. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (24) pela Diocese de Apucarana, em nota assinada pelo bispo Dom Carlos José de Oliveira. (Leia a nota na íntegra abaixo)
Na ocasião, a mulher entrou na igreja portando uma arma de airsoft (não letal) e ficou trancada no banheiro. Durante o incidente, o padre não estava na igreja. A Polícia Militar (PM) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados. A igreja foi cercada, porque os policiais não tinham, inicialmente, a confirmação de que a mulher estava com uma arma não letal.
Após cerca de três horas de negociação, ela se entregou e foi encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Após a repercussão do caso, o padre decidiu pedir licença de 30 dias "para cuidar da saúde".
A mulher já havia se declarado para o padre durante uma missa na frente dos demais paroquianos. Por conta dessa perseguição, o sacerdote tinha um acordo de restrição firmado no Juizado Especial Criminal (Jecrim) de Arapongas para que ela não se aproximasse dele. Mesmo assim, a mulher invadiu a igreja à procura do padre.
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Relembre o caso
O episódio foi registrado pouco antes das 10 horas do dia 12 de julho, uma quinta-feira. A mulher correu para dentro da paróquia supostamente armada, o que mobilizou inúmeras viaturas. A informação inicial era de que ela estava com o padre. No entanto, o sacerdote viu a presença da mulher nas redondezas e, por isso, deixou o local e chamou a PM.
A mulher se rendeu aos policiais e foi levada pelo Samu. Ela estava com uma arma de airsoft (não letal) e negou que pretendia ferir o padre ou algum terceiro. Por isso, ela acabou liberada.