A Receita Federal apreendeu, nesta terça-feira (09), 15 kg de maconha e 8 kg de skunk em Arapongas, no Norte do Paraná. A droga foi localizada durante operação de combate ao contrabando e ao descaminho.
Afinal, qual é a diferença da maconha e do skunk?
Também conhecida como “skank” ou “supermaconha”, a droga pertence ao grupo dos canabinóides. No entanto, os seus efeitos são considerados mais potentes e nocivos ao cérebro do que os da maconha tradicional.
O skunk também é produzido a partir da Cannabis sativa, assim como a maconha. No entanto, a droga foi criada a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta.
Por conta da manipulação de espécies com engenharia genética, o skunk tem uma concentração mais forte de THC (Tetra-hidro-canabidinol), que é a substância psicoativa que age alterando os níveis de serotonina e de dopamina, os hormônios ligados às sensações de prazer e satisfação no cérebro.
A maconha e o skunk pertencem ao grupo e substâncias Perturbadoras da Atividade do Sistema Nervoso Central, também chamado de alucinógenos, psicodélicos, psicoticomiméticos, psicodislépticos, psicometamórficos ou alucinantes.
De acordo com o Manual de Toxicologia Clínica do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do Estado de São Paulo, o volume de inalação do skunk apontado como “dose tóxica” varia conforme a "experiência anterior e grau de tolerância do indivíduo”. No entanto, doses superiores a 7,5 mg/m2 estão associadas a ataques de pânico, delírio, ansiedade, náuseas e hipotensão ortostática.