A mulher de 32 anos, que invadiu a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Arapongas, na manhã desta quarta-feira (12), estava com uma arma de airsoft (arma de pressão). A informação foi divulgada pela Polícia Militar (PM) em entrevista coletiva. Apesar de afirmar que pretendia cometer suicídio, ela estava apontando para a própria cabeça uma arma não letal. O próprio padre Geraldino Rodrigues de Proença chamou a PM, segundo entrevista do aspirante Campos. Veja abaixo
-LEIA MAIS: Importunação de padre de Arapongas ocorre há meses, diz Mitra
Conforme o oficial, a mulher afirmou que não pretendia ferir o padre ou uma terceira pessoa. Ela disse aos policiais que pretendia tirar a própria vida por conta de frustrações amorosas. Inicialmente, pela visualização, a PM não conseguiu confirmar se era uma arma de fogo ou airsoft. A assessoria jurídica da Mitra nega qualquer relacionamento do padre com a mulher e diz que o sacerdote vem sendo alvo de uma "perseguição injusta".
O policial militar também confirmou que o padre registrou um boletim de ocorrência contra a mulher no último final de semana e tinha um acordo judicial de não aproximação. Ele não confirmou se a mulher irá responder por ameaça ou algum outro crime, o que dependeria de uma representação do padre.
O caso de importunação envolvendo o padre Geraldino Rodrigues de Proença, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Arapongas, ocorre há meses e está sendo acompanhado pela Mitra Diocesana. A informação foi confirmada no início da tarde desta quarta-feira (12) pelo assessor jurídico da Mitra Diocesana, Celso Hannun Godoy.
Segundo o advogado, a mulher que vem perseguindo o sacerdote é moradora de Arapongas. O padre inclusive tinha um acordo de restrição firmado no Juizado Especial Criminal (Jecrim), do município, para que mulher que invadiu a igreja não se aproximasse dele.