Baleada pelo próprio namorado na madrugada desta segunda-feira (27), a jovem Alanis Hazielly Corniani, 18 anos, será velada na Capela Acácia, em Arapongas, e sepultada no Cemitério Municipal nesta terça-feira (28), às 10h30. A informação foi confirmada pela funerária.
O assassinato aconteceu na casa da vítima, na Rua Azulão Verdadeiro, no Jardim Universidade. O disparo no peito de Alanis partiu do namorado dela, um jovem de 19 anos.
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Ele foi detido em flagrante por homicídio culposo - quando não há intenção de matar -, mas a delegada Camila Costa, titular da Delegacia da Mulher, afirma que o caso é investigado e não há nada descartado.
"Tem duas versões, a apontada por ele, de que teria sido um disparo acidental, e da prima [da vítima], de que na verdade ele teria atirado [propositalmente] nela. Mas a gente ainda não conseguiu elucidar isso ainda, dependemos das perícias, então não está nada resolvido", informou a delegada.
O caso
Testemunhas relatam que a arma pertencia ao pai do autor do crime e que estaria guardada. A prima da vítima, identificada como Kerolin, informou que o autor do crime ligou para a namorada pedindo ajuda, pois seus pais estariam tendo uma discussão.
O jovem teria retirado a arma de casa por conta da briga entre seus pais. A prima da vítima ainda informou que, ao entrar na casa com a arma, o jovem teria começado a carregar e a descarregar a arma.
A vítima assassinada teria pedido para ele parar, no momento em que ele teria afirmado não ter problema algum, e em seguida disparou contra o peito da mulher. Acredita-se que ele pensou que a arma estava descarregada.
“Foi ele quem ligou para o Samu, mas quando ligou, começou a mentir, dizendo que eles haviam sofrido uma tentativa de assalto. Mas eu tomei o telefone da mão dele e falei o que havia acontecido realmente”, disse a jovem em entrevista ao blogueiro Marcelo Oliveira.
A jovem ainda disse que o rapaz pediu para que ela mentisse, dizendo que foi sim uma tentativa de assalto. E que ele ainda teria ficado mexendo no corpo, para tentar afirmar que a mulher ainda estava viva.