Familiares protestam por criança morta atropelada em Arapongas

Autor: Da Redação,
sábado, 06/04/2024
O protesto foi realizado na manhã deste sábado

Familiares e amigos realizaram um protesto na manhã deste sábado (6) em Arapongas, norte do Paraná, em prol do pequeno Ayron Felipe de Oliveira Barbosa, de apenas 4 anos. O menino morreu atropelado durante a noite do último sábado (30) por um motorista embriagado.

Vestidos com camisetas brancas estampadas com fotos de Ayron, os manifestantes realizaram uma marcha coletiva pela Avenida Arapongas uma semana após o atropelamento. A ação começou na igreja matriz da cidade, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, e terminou na Praça Mauá. 

- LEIA MAIS: Escola lamenta morte de criança atropelada por carro em Arapongas

Os pais do garoto, que completaria 5 anos neste domingo (7), carregaram uma faixa para homenageá-lo. "Você brilhou tanto na terra que Deus te chamou para brilhar no céu. Nossa estrelinha!".

O protesto pacífico foi realizado para pedir que a justiça seja feita. De acordo com as informações do comunicador Marcelo Oliveira, o responsável por atropelar a criança está foragido. 

O delegado da cidade já fez o pedido de prisão do homem, mas até o momento ele não foi localizado. 

O caso

Ayron Felipe de Oliveira Barbosa de 4 anos foi atropelado por um motorista embriagado e sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na noite de sábado (30), por volta das 21h, em Arapongas, no norte do Paraná.

De acordo com a Polícia Militar, o acidente aconteceu na Rua Gavião Real, no Conjunto Padre Chico. Um VW Gol era conduzido por um homem que, além de não possuir CNH, realizou o teste do etilômetro, que resultou em 0,88 mg/L.

Segundo o motorista, ele transitava pela Rua Gavião Real, no sentido à Rua Águias, quando a criança atravessou a rua correndo e foi atropelada. O carro precisou ser erguido por populares para retirar o menino que ficou preso embaixo.

A vítima foi levada pelo pai ao Hospital Santa Casa, mas não resistiu aos graves ferimentos. O óbito foi constatado na unidade de saúde. O Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana foi acionado ao local.

O motorista chegou a deixar o local após o atropelamento devido a agressões físicas que sofreu por populares. Contudo, após contato com a polícia e o bafômetro, ele foi levado a um hospital e depois encaminhado à delegacia. A Polícia Civil e a Polícia Científica também foram acionadas.