O advogado Marcos Prochet confirmou que o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Arapongas, Osvaldo Alves dos Santos, o Osvaldinho, deixou a Penitenciária Estadual de Londrina na noite de sexta-feira (5).
Osvaldinho está na casa dele e faz uso de tornozeleira eletrônica. Segundo o advogado, o ex-presidente está tranquilo e respeitando as determinações da justiça.
"A Justiça está sendo reestabelecida. Afirmamos desde o começo que a prisão dele era arbitraria e desproporcional. Vamos continuar trabalhado para que a justiça seja feita", disse
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) informou que entende e acata a decisão da Justiça, mas que entende que existem elementos e requisitos da prisão preventiva e ressalta a importância da manutenção da prisão.
O Tribunal de Justiça concedeu na quinta-feira (4) um habeas corpus ao ex-presidente.
Relembre o caso
Osvaldinho foi preso em uma sexta-feira (18/12), a exatos três meses depois do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), ter cumprido mandados na casa dele e escritórios ligados a ele para apurar ilícitos envolvendo jogos de azar – ‘jogo do bicho’ na cidade. Para o Ministério Público do Paraná (MP-PR), ele continuou com a prática e tentava atrapalhar as investigações.
“Nós identificamos que ele continuava praticando as atividades ilícitas – referentes à primeira operação com as investigações, setembro e com a continuação das novas práticas delitivas nós requeremos a decretação da prisão preventiva e os argumentos convenceram a juíza decretou a prisão preventiva dele”, explica o promotor do Gaeco, Jorge Fernando – responsável pela operação.
O Gaeco ressalta não haver novidades no caso investigado envolvendo o presidente da Câmara de Arapongas. “Obviamente nós continuamos a investigação em relação a recuperação do patrimônio dele a partir de ilícitos e de setembro para cá, ele teria continuado a frente do esquema do ‘jogo do bicho’ em Arapongas”, diz Jorge Fernando.
As investigações indicam que Osvaldo seguiu acumulando vantagens mesmo depois da operação do Gaeco. “Estava atuando para esconder o patrimônio e evitar a descoberta do procedimento pelo Ministério Público