Em Arapongas mora um garoto de 12 anos que sonha em conseguir dar risadas e andar de bicicleta sem perder o fôlego. O que é normal para tantas pessoas, para ele, é um grande risco.
O menino Cauê da Silva desde pequeno luta contra uma asma de tipo raro, em estágio 5, e precisa de suporte de oxigênio quase todo tempo.
A mãe dele, Vanessa da Silva, ou super babá, como ela mesmo fala, vive pelos filhos, especialmente pelo garoto que precisa de atenção 24 horas por dia.
Na pequena casa alugada, outros três irmãos e Vanessa, dividem espaço com os cilindros de oxigênio e equipamentos especiais que Cauê depende para se manter vivo.
É verdade. Cauê não pode dar risadas longas, ou boas gargalhadas, porém, ele tem ótimo humor. Quando força para sorrir perde o fôlego e se não tiver oxigênio artificial o seu coração pode parar.
Vanessa diz que o município leva ela e o filho todo mês para Curitiba em tratamento especial, único no Paraná.
A mãe recebe uma pensão de R$300 do pai de Cauê, ela não tem renda fixa, a família vive sempre no vermelho, porém, o que ela quer, é apenas divulgar a causa dos asmáticos. Segundo Vanessa, esses doentes são esquecidos pela sociedade e merecem mais atenção e melhor tratamento.
Cauê toma dezenas de remédios todos os dias e depende de um deles que custa R$ 7 mil e conseguiu na Justiça a liberação para o seu filho.
O menino disse que só quer rir, como todo mundo quando está feliz. Confira a entrevista emocionante com o menino.