O artística plástico Cleir Ávila Ferreira Júnior já tem colocado em prática toda a sua criatividade para a construção das esculturas de pássaros. As 13 peças serão instaladas em pontos estratégicos de Arapongas, trazendo maior simbolismo para a “Cidade dos Pássaros”. Conhecido por seu talento e seu amor pela fauna do cerrado, Cleir Ávila, tem desenvolvido sua arte nos espaços do IBC – Vila Industrial. Nesta primeira etapa, o artista executa as modelagens de ferro. “ Fizemos a adaptação do local, e agora seguimos com a primeira etapa que é a modelagem de ferro. Já modelei a estrutura da ave Gralha-azul. Agora estou modelando o pássaro Gaturamo. Depois que eu fizer as modelagens, eu faço as demais partes estruturais e montagens. A partir disso, nós levamos cada peça no local específico em que será instalado”, explicou. Ele ainda acrescentou que à medida em que as peças foram levadas, em seus respectivos pontos, será dado o início da etapa de concretagem. A primeira etapa (modelagem) deve durar cerca de três meses. A entrega total das esculturas tem prazo estimado de sete meses.
A contratação do profissional foi formalizada no último mês. O prefeito Sérgio Onofre diz estar entusiasmado com esse projeto. “ Cada escultura vai representar uma espécie de pássaro e, cada uma será instalada em sua rua de referência. Algo que vai marcar positivamente a nossa querida cidade”, disse.
Novo desafio
Com quase 20 anos de carreira e obras (entre esculturas e painéis) em Campo Grande, Bonito, Corumbá, Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Rio Verde de Mato Grosso, Bodoquena, Aquidauana, Ladário e Bataguassu, Cleir encara o trabalho em Arapongas como um novo desafio profissional. “ Todo o trabalho que é novo para mim é maravilhoso. Eu sempre fui de desafios. O trabalho é grande e complexo, por se tratar de 13 grandes esculturas. São etapas progressivas, e vamos fazendo tudo dentro de um cronograma bem estabelecido. E por fim, será a pintura”, diz. Segundo Cleir, seus trabalhos buscam trazer movimento e leveza nas esculturas tradicionalmente pesadas e rígidas. “ Com o término do trabalho, os araponguenses conseguirão sentir essa leveza em cada uma das esculturas, e a sensação de vida nas peças”, finalizou.