A Secretaria de Segurança Pública de Arapongas ampliou o sistema de vigilância no Terminal Rodoviário da cidade, que há meses tem sido foco de reclamações por parte de passageiros e comerciantes por conta da quantidade de moradores de rua e pedintes, que se concentram no entorno do prédio. Foram instaladas 16 câmeras de monitoramento, que agora cobrem todos os pontos internos e externos do terminal, como forma de melhorar a segurança no local.
O secretário municipal de segurança, o policial militar aposentado Paulo Sérgio Argati, explica que foram investidos mais R$ 50 mil para a instalação dos equipamentos de vigilância no terminal que, a partir de agora, passa a ter toda sua área monitorado por câmeras de alta resolução.
Uma das principais reclamações das pessoas que precisam usar o terminal e de quem trabalha e tem negócios no local, é a concentração de pedintes, que abordam os frequentadores, causando problemas e prejudicando o comércio.
O controle de todo a movimentação de veículos e pessoas no Terminal Rodoviário é feito pelo Centro de Monitoramento do Município, cujos monitores estão conectados ao sistema de vigilância da rodoviária. O Centro de Monitoramento faz esse registro de segurança por câmeras em todos os prédios públicos da cidade. A vigilância opera 24 horas por dia.
Argati informa que o novo sistema já está em plena operação desde o dia 2 de setembro, substituindo a estrutura anterior, com apenas seis câmeras. Além de mais modernas e em maior quantidade, as novas câmeras estão instaladas em pontos estratégicos, permitindo a cobertura de toda a área.
Em paralelo, na tentativa de coibir a concentração de pessoas em situação de rua e usuários de drogas e bebidas, a administração municipal de Arapongas realiza uma série de ações em paralelo, inclusive com a Secretaria de Assistência Social, que procura encaminhar os moradores de rua e pedintes para projetos. O local também é monitorado diariamente pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar.
Argati informa, no entanto, que apesar dos problemas e das reclamações, a ocorrência de crimes, como furtos e roubos no local, tem sido “praticamente insignificantes”. Segundo ele, o maior problema tem sido a resistência das pessoas em situação de rua, que não cedem às abordagens da assistência social, preferindo permanecer no local e nas ruas da imediação.