A Câmara de Vereadores de Arapongas aprovou na sessão desta segunda-feira (21) a criação de uma Comissão Processante (CP) para investigar suposta irregularidade cometida pela vereadora Angélica Ferreira (PSC). A denúncia partiu do eleitor Odwaldo de Souza Calixto que requereu a instauração de processo político-administrativo de cassação de mandato, por suposta infração ao disposto nos incisos II e IX, do artigo 90, do Regimento Interno da Câmara Municipal de Arapongas.
Após a leitura da denúncia em plenário, a criação da Comissão Processante foi aprovada por 9 votos a 6. Além da denunciada, os vereadores Osvaldo Alves dos Santos, Antônio Carlos Chavioli, Rubens Franzin Manoel e Adauto Fornazieri, não participaram da votação que aprovou a CP. Eles foram citados na peça oferecida por Odwaldo de Souza Calixto e, em seus lugares, foram convocados os suplentes Valdecir Tudino (PP), Paulo Roberto Boro (PSC), Edvaldo Zaramella (PSC), Osael Luiz da Rosa (PSC) e Evangelista Pereira da Silva (PHS).
Após a votação, foram sorteados para fazer parte da Comissão Processante os vereadores Fernando Henrique Oliveira (presidente), Paulo Cesar de Araújo (relator) e Agnelson Galassi (membro). Eles terão 90 dias para concluir o relatório pedindo a cassação da vereadora Angélica Ferreira ou o arquivamento do caso.
DENÚNCIA
De acordo com a denúncia oferecida por Odwaldo de Souza Calixto, a Vereadora Angélica Ferreira, valendo-se do cargo político, protagonizou um esquema de desvio de verbas públicas mediante a simulação de viagens fictícias, cujas diárias de viagem foram lançadas em nome de outros vereadores. Os valores empenhados, ainda de acordo com Odwaldo, foram destinados a citada Vereadora que apropriou-se do numerário e o empregou no pagamento de despesas particulares.