O vereador de Castro (PR), Miguel Zahdi Neto (PSD), conhecido como Neto Fadel, é suspeito de matar a tiros o empresário Guilherme de Quadros Becker em um condomínio de chácaras em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
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Neto Fadel é presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Castro, cidade a 48 quilômetros de Ponta Grossa. O g1 entrou em contato com a defesa do vereador, com a defesa da família da vítima e com a Câmara Municipal de Castro e aguarda respostas.
De acordo com a Polícia Civil (PC-PR), o caso aconteceu após um desentendimento entre Fadel e Becker por conta de barulho de crianças, na noite de quarta-feira (20). Saiba mais abaixo.
O delegado Luís Gustavo Timossi afirmou à RPC que, após a morte de Becker, Fadel e familiares foram ouvidos, e o vereador foi liberado sem ser autuado por, em princípio, ter agido em legítima defesa.
O que a polícia já sabe sobre o caso
As primeiras informações da Polícia Civil dão conta que o desentendimento entre Fadel e Becker começou após a vítima ir até o portão do vereador para reclamar do barulho das crianças, que estavam brincando com um quadriciclo. Naquele momento, segundo o relato inicial de Fadel, ele a família estavam em uma confraternização.
Logo após a discussão, de acordo com Boletim de Ocorrência (B.O.), Becker sacou duas armas da cintura e fez diversos disparos em direção aos moradores do imóvel.
Ainda conforme o documento, Becker chegou a apontar uma arma para a cabeça de um dos homens que estavam na casa, que conseguiu sair da mira do empresário.
Durante a confusão, Fadel, que tem porte de arma de fogo, fez disparos de volta, que atingiram Becker. A vítima foi socorrida com vida pelos familiares do vereador, mas morreu no hospital horas depois, de acordo com a polícia.
Armas foram apreendidas
De acordo com o boletim do caso, próximo à casa onde o tiroteio aconteceu foram encontrados, em um matagal, um revólver calibre .38 e uma pistola sem carregador. Os equipamentos foram apreendidos.
Ainda conforme o documento, também foram localizados 10 estojos vazios de munição calibre .38.
Durante o atendimento da ocorrência, a polícia confirmou que o vereador tem certificado de porte de arma de fogo com validade até dezembro desde ano. O vereador também apresentou registro da arma, que a polícia verificou constar como cancelado.
As informações são do g1-PR