A Páscoa chegou mais cedo aos supermercados de Apucarana. As principais redes anteciparam a montagem das parreiras de ovos de chocolate. A expectativa é de aumento de até 10% nas vendas em comparação com o ano passado.
Tradicionalmente, a temporada de chocolates começa depois do Carnaval nos supermercados. No entanto, neste ano, os estabelecimentos iniciaram as vendas em janeiro, em alguns casos. A Páscoa, em 2023, será comemorada em 9 de abril.
Uma tradicional rede projeta crescimento de vendas em 5% em relação a 2022. O supermercado antecipou as negociações com os fornecedores e já disponibiliza todas as marcas para a clientela, tanto para crianças quanto adultos.
“Antecipamos a campanha de Páscoa para que nossos clientes possam se programar, pesquisar e escolher os chocolates com tranquilidade. Mesmo com as indústrias mantendo a quantidade de produção de 2022, conseguimos negociar uma quantidade 5% maior que no ano passado, o que vai aumentar as opções para os nossos consumidores”, destaca o diretor de operações da rede, Maurício Bendixen.
Outra importante rede com filial em Apucarana também já começou a montagem das parreiras de chocolates. A projeção de aumento de vendas é ainda maior: 10%. “Procuramos fazer um pedido bem equilibrado e variado entre marcas e compramos para todos os segmentos. Levamos em conta novas tendências de consumo, embalagens, opções com brinquedos para as crianças, sabores consagrados como favoritos, entre outros. Além dos ovos de Páscoa, investimos em caixas de bombons, barras de chocolates e wafer com chocolate”, afirma Adilson Corrêa, gerente comercial geral da rede.
A reportagem conversou ainda com a gerência de uma terceira rede de grande porte instalada na cidade. No local, as parreiras com chocolates serão instaladas nos primeiros dias de fevereiro, também antes do Carnaval.
Neste ano, as redes consultadas também prometem ampliar a oferta de chocolates mais “saudáveis”, com maior variedade de produtos zero lactose, zero açúcar e sem glúten.
Como nem todas as marcas ainda fizeram a entrega dos pedidos, os supermercados afirmam que ainda não têm uma projeção de quanto os preços ficaram mais caros em 2023 na comparação com o ano passado.