Saúde monitora 1º caso suspeito de varíola dos macacos em Apucarana

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 31/08/2022
Varíola dos macacos é transmitida por meio de contato próximo

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) de Apucarana, no norte do Paraná, confirmou que está monitorando o 1º caso suspeito de varíola dos macacos - vírus monkeypox - no município. A notificação consta no Informe Epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (31/08) pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).

Conforme o coordenador do Departamento de Vigilância Epidemiológica de Apucarana, Luciano Simplício Sobrinho, trata-se de um jovem, de 21 anos, que procurou atendimento médico na terça-feira (30) apresentando sintomas como febre, dores musculares e lesões na pele (feridas). 

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Ainda de acordo com o coordenador, o paciente frequentou uma festa no último sábado (27), em Maringá, onde teve contato com pessoas que residem em outros Estados. O jovem foi orientado sobre os cuidados e permanecerá em isolamento domiciliar por 21 dias. Material foi coletado e encaminhado para análise, contudo o coordenador não soube informar quando o resultado do exame ficará pronto.

Fomos informados na terça-feira, passamos orientações ao serviço de saúde e, de imediato, fizemos a coleta do material que foi encaminhado para análise

- Luciano Simplício Sobrinho, coordenador do Departamento de Vigilância Epidemiológica de Apucarana,
  

TRANSMISSÃO

Segundo o coordenador epidemiológico, a varíola dos macacos é transmitida por meio de contato próximo com as lesões de pele, por secreções respiratórias ou objetos usados por uma pessoa que está infectada e por meio de contato sexual. 

"Pelo que se tem conhecimento, a transmissão pode acontecer da mesma maneira como ocorre com a Covid-19, porém não é tão alta. A pessoa tem que ter contato mais íntimo com o hospedeiro. Pode ocorrer sim por contato por gotículas, mas é maios difícil", explica Simplício. 

PARANÁ

Informe epidemiológico trouxe 38 novos casos de monkeypox em todo o Paraná que agora soma 143 casos confirmados da doença. Ainda segundo o relatório, a maior parte dos pacientes infectados têm idades entre 30 a 39 anos, seguido pela faixa etária dos 20 a 29 anos. Cento e setenta casos suspeitos são monitorados pela Sesa. Outros 278 foram descartados. 

Por Cindy Santos.