O apucaranense Valdemar Barbosa da Silva Junior de 37 anos tenta esquecer o trauma que sofreu. Ele foi vítima de assalto no último final de semana e teve seu guincho levado. O crime aconteceu em Mauá da Serra.
Valdemar foi contratado para um serviço, porém, quando chegou no local combinado, foi rendido por ladrões e ficou refém dos assaltantes. O apucaranense foi encapuzado e depois abandonado em uma estrada rural.
Valdemar é motorista de Van escolar, mas com a pandemia e a suspenção das aulas, precisou encontrar um outro trabalho, então há 4 meses comprou um guincho e lutava para sobreviver.
Nas redes sociais Valdemar fez um desabafo emocionante. "A vida as vezes nos prega algumas peças. A tristeza me abate. Eles me roubaram não só um bem eles não me levaram apenas dinheiro, eles me roubaram noites de sono, meu tempo, o tempo da minha família. Vai ser difícil recomeçar mas não impossível", escreveu.
A Polícia Militar (PM) foi chamada, um boletim de ocorrência foi registrado, porém, até o momento o guincho não foi encontrado. Qualquer informou que ajude a encontrar o veículo, que é usado para trabalho, basta ligar no 190.
Confira a postagem completa:
"A vida as vezes nos prega algumas peças... A tristeza me abate Eles me roubaram.. não só um bem ele não me levou apenas dinheiro ele me roubou noites de sono meu tempo o tempo da minha família tempo que eu usei gastando noites e noites a fui na estrada deixando minha mulher meus filhos em casa eu em busca de conforto comida e um lugar pra eles dormirem em paz, roubou o tempo que eu poderia estar com eles ou com meus amigos num churrasco dando risadas eles roubaram minha alegria, eles levaram meu sossego eles me deixaram com raiva e ódio de saber que eles estão desfrutando do meu suor do meu tempo, do tempo da minha família, do sacrifício que eu e minha família fizemos ... eles só não levaram a minha angústia a minha dor a minha fé. Vai ser difícil recomeçar mas não impossível diante de tudo isso estou mais calejado com raiva angustiado descrentes em muita gente mas com a certeza que eu vou seguir em frente com algumas marcas a mais com alguns traumas mas a gente vai ... se meu caminhão vai volta ou não eu não sei, mas um ditado e certo "o alheio chora o seu dono" Deus não vai abençoar se a pessoa que ficar com ele não for realmente seu dono"