Um homem, de 44 anos, que ameaçou uma equipe médica do Hospital da Providência e membros da promotoria de Apucarana, foi preso pela Polícia Civil. O suspeito, que responde no regime semiaberto pelo crime de homicídio, disse que entraria armado nas instituições.
Conforme o delegado chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, Marcus Felipe da Rocha, o pai do suspeito, de 83 anos, faleceu, e o homem culpa a equipe do hospital. "O pai dele ficou internado no Hospital da Providência, na ocasião, ele faleceu. O filho acionou o Ministério Público e disse que a equipe médica teria matado o pai dele. O MP apurou os fatos e constatou que o pai dele recebeu todos os atendimentos, mas devido aos problemas de saúde, faleceu, então o órgão arquivou o caso. O suspeito ao saber do arquivamento começou a perturbar o serviço da promotoria e começou a realizar ameaças contra membros da promotoria e da equipe do hospital, inclusive enviou fotos de arma e munições, falando que iria invadir o Hospital, o MP, e o Fórum", explica.
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O delegado detalhou que a equipe médica e membros do MP foram ouvidos e a Justiça expediu mandado de prisão e de busca e apreensão contra o homem, condenado pelo crime de assassinato. Atualmente o suspeito estava residindo em Curitiba. "Uma equipe com investigadores e com o delegado adjunto André Garcia, foi até Curitiba e encontrou o suspeito no bairro Santa Candida. Ele reagiu à prisão, investiu contra a equipe, lesionando alguns policiais. Além do crime de ameaça, ele deve responder também por desobediência, desacato e resistência à prisão, como ele está no regime-semi aberto, vamos comunicar o Judiciário, que deve decidir sobre regressão de regime", finaliza Marcus.
O falecimento do pai do suspeito ocorreu em junho de 2022.