Ajudar ao próximo. Essa é a motivação do nutricionista e servidor público, João Marcos de Oliveira dos Santos, de Apucarana, para realizar o número recorde de doações registrado pelo Hemonúcleo de Apucarana. Ao todo, são 29 até agora. Com o tipo sanguíneo "O-", conhecido por ser doador universal, ou seja, qualquer pessoa pode receber esse tipo de sangue, ele já ajudou a salvar em média 116 vidas, já que cada bolsa de sangue atende até quatro pacientes.
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De acordo com dados do Hemonúcleo, desde 2016, quando começou a ser alimentada a nova base de dados, ele já fez 29 doações. O máximo possível nesse período eram 30. O nutricionista conta que começou a doar na época da faculdade por conta de um evento do curso que fazia e, daí em diante, nunca mais parou de ajudar.
“Foi nesta oportunidade do evento da faculdade que conheci o Hemonúcleo de Apucarana. Fui com a minha turma fazer a doação e a partir daí se tronou uma rotina constante, sempre a cada três meses aproximadamente, as vezes um intervalo maior, mas nunca deixei de doar. A minha única intenção é sempre ajudar o próximo”, detalhou o apucaranense, que trabalhava em Arapongas.
O campeão de doações incentiva outras pessoas a seguirem o seu exemplo. “É uma coisa tão simples de fazer, agora com o agendamento fica ainda mais fácil, você chega no horário faz a doação, é rápido. Nunca passei mal, sempre doei certinho e o café que eles oferecem para repor as energias é ótimo. Não vejo dificuldades para doar, sem dúvidas é uma ajuda e tanto para quem necessita e para quem doa é muito simples. Incentivo outras pessoas a doar também”, disse o apucaranense, que preferiu não divulgar fotos suas.
Assistente social no Hemonúcleo de Apucarana, Marta Maria Galvão Haider explica a importância de doadores assíduos, como este. “A ciência ainda não encontrou um substituto para o sangue, e inúmeras pessoas precisam diariamente de transfusão. A regularidade das doações é essencial para garantirmos o atendimento das mais diferentes situações, como vítimas de acidentes, pacientes renais crônicos, pacientes oncológicos, cirurgias de grande porte, portadores de coagolopatias, doença falciforme, talassemia, entre outros. Vale destacar, que caso a pessoa não possa ser doadora, que ela pode incentivar outras pessoas a doarem, pois o que realmente importa é a solidariedade”, destacou.
Para ser doador é preciso estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos completos (menores de idade só podem doar com autorização e presença do responsável legal), pesar no mínimo 51Kg e estar descansado, alimentado e hidratado, evitando alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação.
Por Aline Andrade