Com seções eleitorais abertas, moradores de Apucarana, norte do Paraná, já começaram a exercer o poder do voto. E mesmo aqueles que não são mais obrigados a votar, fazem questão de ir às urnas para escolher um novo presidente da República, neste domingo (30) em que ocorre o segundo turno das eleições 2022.
Com 91 anos, a aposentada Iolanda Kuse não deixou de comparecer para registrar seu voto, porque segundo ela, é uma maneira de garantir um futuro melhor para seus filhos, netos e bisnetos. "Tenho fé que meu candidato vai ganhar", confira.
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Aos 73 anos, a costureira autônoma Iolanda Ananias, 73 anos, não abriu mão de votar. "Eu tenho 73 anos, Já não sou mais obrigada a votar, mas o voto é muito importante para o bem da nossa nação do nosso povo", afirma.
O advogado Fernando Martim, 70 anos, também foi até sua seção eleitoral para exercer sua cidadania. Para ele, o Brasil nunca esteve em um momento tão crucial para definição de seu futuro.
Temos que todos participar da eleição e colocar na urna aquilo que nós acreditamos"
- Fernando Martim,
O QUE DIZ A CONSTITUIÇÃO
O Art.14 da Constituição Federal define que o voto é "obrigatório para os maiores de dezoito anos, facultativo para os analfabetos, maiores de setenta anos, maiores de dezesseis e menores de dezoito anos".
As pessoas que já completaram ou completam 70 anos até 1º de outubro estão na parcela de cidadãos cujo voto se torna facultativo, e estão isentos de que seus títulos sejam cancelados.
A norma eleitoral estabelece que o documento só perde a validade se o eleitor deixar de votar ou justificar o voto em três eleições seguidas.