Em Apucarana no Centro de Distribuição de Domicílios (CDD), no final desta sexta-feira (04), do total de 34 carteiros da unidade, apenas onze se mantinham em greve e 19 já voltaram ao trabalho, segundo o diretor do Sindicato dos Carteiros (SintCom), Fabiano Silvério.
“Aqui o pessoal fraquejou um pouco o movimento, mas continuam parados na maioria os carteiros em outras regiões conforme iniciou”, explica.
Até o momento não foi definida nova data para julgamento da questão da greve pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). “A gente sabe que deve ser até o dia 21 deste mês, pelos comentários, mas não temos ainda a confirmação”, ressalta Fabiano.
O dirigente diz que no CDD de Apucarana a prioridade de entregas deve ser para as encomendas e apesar do retorno de parte dos grevistas a rotina de distribuição, ao menos boletos ficam sem ser entregues.
“Quem tem boleto para pagar e está na espera, pode ir atrás de outra maneira de resolver o problema porque se chegar, pode estar vencido”, alerta.
O sindicato fez uma reunião online (Live), às 15h na sexta-feira que teve o objetivo de reforçar as causas do movimento, no entanto a participação foi pequena comparando com a transmissão da noite de 18 de agosto, onde foi quase unânime a decisão pela paralisação.
Nesta quinta-feira (03), por liminar a ministra do TST Kátia Arruda determinou que 70% das atividades dos Correios são essenciais e não devem estar paralisadas. A decisão também previu que a Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos (ECT), não poderá descontar os dias de greve dos funcionários. “A decisão da ministra Kátia Arruda visa garantir o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade e o direito de greve”, diz em nota o TST.
Os Correios avisam aos clientes que situações pontuais, quando reportadas à empresa por meio dos canais oficiais de relacionamento, são serão verificadas e disponibilizou números de telefone gratuitos para contatos: (3003-0100 e 0800 725 0100 ou pelo endereço https://www.correios.com.br/fale-com-os-correios
Da Redação