Maior do PR, setor do vestuário de Apucarana cresce 23,1% em 4 anos

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 05/12/2024
Dados econômicos de 2024 do setor da confecção do Paraná indicam crescimento da indústria têxtil em Apucarana

Dados econômicos divulgados pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) nesta quinta-feira (05) confirmam Apucarana (PR) como maior polo do vestuário no Estado. O estudo foi apresentado na Casa da Indústria durante reunião do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale) e APL de Bonés e Confecções. Entre 2020 e 2023, o setor teve um crescimento de 23,1% no número de empresas formais e de 18,9% no número de empregos. O estudo também reforçou a relevância do vestuário na indústria de Apucarana, que já representa – dentro do segmento da indústria de transformação – 63,9% dos estabelecimentos. Veja o vídeo abaixo

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O encontro contou com a presença do atual prefeito Junior da Femac (MDB) e do prefeito eleito Rodolfo Mota (União Brasil), que estava acompanhado do vice, Marcos da Vila Reis (PP). Também estiveram presentes o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), Wanderlei Faganello, a presidente do Sivale, Elizabete Ardigo, e o presidente do APL, Jayme Leonel, além de empresários e de representantes do meio acadêmico.

O prefeito Junior da Femac destacou o crescimento do setor de confecções em Apucarana. Em 2020, Apucarana contava com 542 empresas e, em 2023, o número subiu para 667 (23,1%). Os empregos formais também aumentaram, de 5.322 para 6.328 (18,9%), respectivamente. “São dados atuais que confirmam a liderança de Apucarana como maior polo do vestuário, mostrando a potência e a força que é o vestuário de Apucarana”, reiterou.

Junior da Femac afirma que o setor enfrenta alguns desafios, como a falta de mão de obra, e apontou também o caminho da inovação. “Quem é líder precisa inovar primeiro e esse é um dos desafios dos empresários. Precisa encontrar soluções, como a confecção de uniformes para os trabalhadores, pensando um dispositivo como um chip para verificar o batimento cardíaco ou a temperatura corporal. Na área da saúde, pensar uma roupa para ajudar a combater o mosquito transmissor da dengue”, exemplifica, salientando ainda a importância da união do setor e das parcerias da Prefeitura com o Sivale e o setor.

O prefeito eleito Rodolfo Mota reiterou a importância do setor na história e na economia de Apucarana. “Esse setor é a principal razão da existência de Apucarana, que já é o maior polo do vestuário e confecção do Paraná. Nós temos ainda muito espaço para crescer, para fazer com que nossos produtos cheguem a todo o Brasil e também para fazermos exportações aos países vizinhos e América Latina. Vamos apoiar os trabalhadores e os empresários para que continuem expandindo a produção e as vendas”, ressalta Rodolfo Mota.

O estudo comparou a evolução do número de estabelecimentos formais em Apucarana em relação a outros polos no Estado. De acordo com o levantamento, a indústria do vestuário de Apucarana é formada atualmente por 667 estabelecimentos formais, seguido por Curitiba ( 374), Maringá (311), Cianorte (192) e Londrina (157). “Apucarana teve um crescimento de 23,1% na abertura de novas empresas, entre 2020 e 2023, acima dos outros municípios e também acima da média no Estado”, explica o economista Evanio Felippe, da Gerência de Desenvolvimento Industrial da Fiep.

O estudo reforçou a importância do vestuário dentro da indústria de transformação. “Apucarana tem 1.192 empresas ligadas ao setor de transformação e o setor do vestuário, têxtil e couro representa 63,9% mostrando a força e a pujança desta atividade”, salienta o economista da Fiep. Na sequência, aparecem o setor de alimentos com 7,3%, produtos de metal (3,9%), móveis (3,4%), minerais não-metálicos (2,4%), produtos químicos 2,3% e produtos diversos (2,7%).

Elizabete Ardigo, presidente do Sivale, afirma que há cerca de dois anos a Fiep apresentou um estudo similar, cujos dados foram atualizados. “Apucarana continua no topo no setor do vestuário. Continuamos tendo vendas, gerando empregos e registrando a abertura de novas empresas. O nosso grande desafio continua sendo a falta de mão de obra e temos que buscar soluções”, assinala Ardigo.

O presidente do APL de Bonés e Confecções, empresário Jayme Leonel, afirma que a entidade realiza seis reuniões ao longo do ano. “Aproveitamos a última reunião do ano para convidar o atual prefeito e o prefeito eleito, que vai conduzir a administração pelos próximos quatro anos. Apucarana continua na vanguarda no vestuário do Paraná e com potencial de crescimento”, avalia Jayme Leonel.

Veja o vídeo

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