Lar Sagrada Família busca padrinhos afetivos para crianças acolhidas

Autor: Da Redação,
sábado, 19/11/2022
Atualmente, 26 crianças estão acolhidas no lar

Neste Natal, as crianças acolhidas no Lar Sagrada Família de Apucarana, podem ter a oportunidade de vivenciar uma realidade diferente da que estão acostumadas. Por meio do projeto de apadrinhamento afetivo, será possível que elas passem as festas de final de ano com uma família de padrinhos. O padrinho ou a madrinha também poderá realizar visitas regulares ao seu afilhado, podendo fazer passeios externos à instituição além de buscar a criança para passar o fim de semana em sua companhia. 

Hoje o lar acolhe um total de 26 crianças, com idades entre 2 a 15 anos, que tiveram seus direitos violados e precisaram ser retiradas de suas famílias. Dessas 26 crianças, apenas 6 são apadrinhadas por meio do projeto que tem a finalidade de proporcionar convivência familiar e comunitária através de experiências que promovam vínculos afetivos, momentos de lazer e interação social.

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O objetivo da direção é que todas as crianças do lar possam contar com esse apoio que dá suporte emocional durante o período de acolhimento. “O apadrinhamento é muito importante para ajudar na parte emocional, onde a criança pode ter um ambiente mais próximo de uma família normal”, afirma o presidente da instituição, Maurício Rawski de Paula.

Ele explica que as pessoas também podem se inscrever no apadrinhamento financeiro (com ajuda econômica) ou no cultural, que permite que profissionais de variadas áreas possam oferecer atendimentos às crianças e adolescentes.

Mas antes de apadrinhar uma criança, é necessário passar por uma avaliação da equipe técnica, análise de perfil e visita domiciliar. A coordenadora do lar, Angélica Folk, explica ainda que não é o candidato que escolhe a criança que será apadrinhada, mas sim a equipe técnica que avalia o perfil do pretendente e também das crianças.

A documentação que eles precisam trazer é comprovante de residência, comprovante de antecedentes criminais e documentação pessoal. A pessoa não pode estar incluída no cadastro de adoção. Então ela não pode ser um pretendente a adoção"

- Angélica Folk,
  

A empresária Aída Assunção, diretora de ação social do Lar, também já apadrinhou crianças acolhidas no lar e afirma que é uma ação de ajuda mutua, uma lição de amor e carinho pelo próximo. Ela explica que o apadrinhamento ocorre por período determinado, até a criança ser adotada ou retornar para sua família de origem. Depois disso, o contato pode continuar somente se a família responsável pela criança autorizar.

“Agrega carinho e muito amor. Não somos nós que vamos ajudar, são eles que nos ajudam. Padrinhos tem que estar preparados para fortes emoções, porque a gente se apega. A hora que eles vão ser adotados, retornam para suas famílias, é difícil. Mas isso passa. E tem mais crianças para serem apadrinhadas”, afirma.

A instituição filantrópica fica na Rua Denhei Kanashiro, Jardim Aeroporto. Mais informações pelo telefone (43), 3424-9623.