Adotar um novo animal de estimação é sinônimo de felicidade e amor, mas escolher o nome do “pet” pode se tornar um grande desafio. Apesar do planejamento feito anteriormente, às vezes, o dono se vê em uma encruzilhada ao precisar decidir entre várias opções.
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Para quem quer fugir do tradicional, a tarefa de escolher o nome certo para o animal se torna muito mais complicada. Em 2022, o Brasil contava com 168 milhões de pets, sendo 68 milhões de cães, 42 milhões de aves e 34 milhões de gatos. Não podemos esquecer dos peixinhos ornamentais, que são 22 milhões, além de outros 2 milhões que incluem os coelhos e roedores.
Com tantos “pets brasileiros”, escolher o nome perfeito demanda muita criatividade. Mas essa missão árdua não afeta todos os donos de animais! Em Apucarana (PR), os “papais” e “mamães” de pets revelaram que são profissionais em fugir da “mesmice” e encontram nomes que refletem histórias de superação, personagens de filmes e inspirações bastante inusitadas.
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Por isso, o TNOnline preparou uma seleção especial dos nomes mais curiosos entre os animais de estimação. Confira abaixo e se divirta com as escolhas dos moradores da região:
O analista de sistemas, Eduardo Moroz Brambilla, é morador da área central de Apucarana e decidiu que o nome perfeito para o cachorro de estimação da raça Schauzer seria “Kuase”.
O cachorrinho, literalmente, viveu muitas “quases” na vida. No momento do nascimento, ele “quase” morreu sufocado e a mãe dele também “quase” não resistiu. A veterinária “quase” teve que deslocar uma pata dele durante o parto e ainda “quase” bateu o carro no momento que seguia para a clínica veterinária.
“Aí não teve jeito, depois de vários ‘quases’, o nome dele ficou Kuase”, contou Brambilla. O pet viveu 13 anos, mas acabou falecendo em janeiro deste ano por conta de um câncer. “Ele não conseguiu se livrar de um câncer, senão seria mais um ‘quase’ na vidinha dele”, desabafou o analista de sistemas. Agora, o apucaranense adotou a pequena Cocada, de apenas 5 meses. A filhote da mesma raça é arteira e quase não fica parada.
A professora de Língua Portuguesa, Bianca Rafaela Fonseca da Cunha, já prefere os gatinhos! Dona de dois pets, os nomes deles também chamam atenção. A “Ragnara”, de 2 anos, foi batizada a partir de um canal do YouTube que traduz música indie. Já o gato “Gabiru” tem uma história um tanto quanto inusitada.
Segundo a professora, o gatinho branco com amarelo se parecia com um rato quando era pequeno. Ela encontrou um poster que dizia “Perigo! Área sujeita a ataque de Gabiru” e percebeu que seu animal de estimação era igual ao roedor. Atualmente, ele está com 1 ano e não se parece nada com o “rival”.
No Parque Bela Vista, em Apucarana, também temos a “Cruela”. A cachorrinha pertence à jovem Milena Sanches Hespanhol de Freitas, de 25 anos. Ela escolheu o nome do animal de estimação se espelhando na personagem do filme “101 dálmatas”. “Adoro as vilãs dos filmes da Disney”, revelou. Com 5 aninhos, “Cruela” pode parecer tudo, menos cruel! Veja abaixo:
E atenção amantes das novelas! Escolher o nome do seu pet com base nos personagens é uma opção também. Foi isso que a professora Maria Aparecida Bucci, de 62 anos, decidiu fazer. Ela assistiu uma novela turca e colocou o nome da cachorrinha dela de Sherazade. Moradora de Jardim Alegre, no Vale do Ivaí, a professora não se recorda mais qual foi a novela, mas ainda tem a cadela como companhia.
E para aqueles que não possuem muita criatividade, basta pedir ajuda para as crianças! A costureira Maria de Lourdes Moreira Bento contou ao TNOnline que adotou uma cachorra e quem escolheu o nome foi a sobrinha. “Biriri foi um nome que veio na cabeça da minha sobrinha, não sei porque. Mas achamos fofo e divertido. É a cara da personalidade dela [cachorra]”, relembrou.
Para finalizar a seleção de nomes curiosos, um “caramelo” não podia faltar! A professora Valéria Stéfane Dias, de 38 anos, ganhou o cãozinho de presente, mas revelou que se deparou com um “presente de grego”. “Ele veio com o nome Urso, mas era extremamente inquieto e travesso. Destruiu três portas da casa. Eu quis morrer e matar ele também”, brincou. Seis anos depois, o cachorrinho que acabou sendo chamado de “Malula” se tornou a companhia diária de Valéria e já está mais calmo.
Apesar do nome feminino, a professora reforça que ele é macho. “Por conta do nome o pessoal sempre pensa que ele é ela”, revelou aos risos.