Fã tatua apelido de Giovane Vieira, paratleta de Apucarana

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 06/06/2022
Fã tatua apelido de Giovane Vieira, paratleta de Apucarana

Atleta paraolímpico em Tóquio no ano passado, o apucaranense Giovane Vieira conquistou diversos fãs após a grande conquista da medalha de prata na modalidade da paracanoagem. Entre seus vários admiradores, um deles surpreendeu e resolveu tatuar em um dos braços o nome “Pantera Negra”, apelido como o atleta é conhecido no meio esportivo.

A tatuagem foi feita pelo barbeiro de Apucarana Renan Arrás da Silva, o “Dom”, de 28 anos. Ele conta que além de fã, é um grande amigo de Giovane. “Conheci o Pantera pessoalmente na antiga empresa que eu trabalhava e eu já era muito fã dele, e foi muito gratificante conhecer pessoalmente a pessoa incrível que ele é, a humildade dele me fez ficar mais fã que eu já era e acabamos virando grandes amigos”, conta Dom.

Segundo o barbeiro, ele resolveu tatuar o apelido de Giovane por conta da história de vida inspiradora do atleta. “A história de vida do Pantera é uma grande inspiração de superação e força de vontade. Então eu decidi fazer essa homenagem ao meu ídolo dos esportes e é um orgulho muito grande ter um medalhista olímpico não só como ídolo, mas como um amigo que eu vou levar para minha vida toda. Giovane é a prova viva que não vale apena desistir de viver e sonhar, e eu já estou pronto para fazer a homenagem do ouro que ele vai trazer nas próximas paraolimpíadas”, disse Renan.

Para o Pantera Negra, a homenagem serve como motivação para ele no esporte. “Fico muito feliz com essa homenagem. Ele virou meu amigo agora. É uma homenagem que vai ficar marcado para o resto da vida dele, e para o resto da minha também. Só tenho a agradecer de coração, não acreditava que ele iria fazer isso. Assim eu fico cada vez mais motivado para o esporte e motivar essa nova geração aí”, disse o atleta.

De acordo com Giovane, o apelido surgiu em uma viagem para um treino da seleção brasileira. “Estava indo viajar com um amigo meu para São Paulo quando o pai dele em uma ligação perguntou com quem ele estava viajando. Quando disse que era comigo, o pai dele me chamou de “Pantera Negra”. Eu não gostei, e quando a gente não gosta o apelido pega, então ficou cadastrado na canoagem”, contou.