'Deus foi perfeito', diz apucaranense que sobreviveu a AVC

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 23/09/2021
Elaine Kulibaba vem se recuperando após um pouco mais de ano de sofrer o AVC

"Deus e minha Nossa Senhora foram perfeitos", diz apucaranense Elaine Kulibaba, de 38 anos, que sobreviveu a um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico há pouco mais de um ano. Após sentir uma forte dor de cabeça, a auxiliar de farmácia ficou em coma por 17 dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e três dias no quarto, além de passar por duas cirurgias.

"Só lembro de sentir uma dor de cabeça estranha e diferente de outras que já senti. Depois minha fala ficou confusa e já não recordo mais. Fui levada para o pronto socorro e meu médico, o doutor Gustavo Osugue, um anjo em minha vida, me encaminhou direto para a primeira cirurgia. O procedimento durou horas e quando sai começaram complicações", conta. 

As expectativas para o pós-operatório de Elaine não eram boas. Ela conta que falaram para sua família que talvez ela não ia mais falar, nem andar. "Meus médicos são a minha vida. Fiquei entubada, fizeram traqueostomia e também tive uma infecção no pulmão. Tinha dia que eu melhorava, mas outros dias, não. No dia 11 de setembro acordei do coma e eu queria andar, falar e conversar", recorda. 

Elaine diz que a fé e orações a ajudou na recuperação de seu quadro de saúde. "Muita gente rezou por mim, minha família, minha irmã cuidou de tudo pra mim. Só tenho que agradecer a todos. Pretendo voltar a trabalhar logo mais. Estou morrendo de saudade de trabalhar no hospital. Em breve, vou passar por outro procedimento, mas esse é mais tranquilo. Graças a Deus. Aos poucos venho me recuperando", ressalta. 

Equipe de profissionais do hospital gravaram o dia que Elaine acordou do coma:

O que é um AVC isquêmico?

O AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.

Escrito por Fernanda Neme.