O delegado Victor Hugo Torres, da 17ª Subdivisão Policial (SDP), de Apucarana, afirmou nesta terça-feira (12) que a principal motivação para a execução do empresário Flavio Viana Alves, de 45 anos, pode ter sido um desacordo comercial. Segundo ele, nenhuma hipótese foi descartada, mas as características do assassinato indicam para possíveis questões envolvendo transações financeiras. Veja entrevista em vídeo com o delegado no final do texto
-LEIA MAIS: Empresário baleado morre no hospital em Apucarana; veja identificação
Flavio Viana Alves foi morto a tiros dentro da revenda de automóveis de sua propriedade, localizada na Rua Geremias Lunardeli, esquina com a Avenida Irati, próximo ao Ginásio do Lagoão. O garupa de uma motocicleta invadiu o estabelecimento no meio da tarde desta segunda-feira (11) e disparou nove vezes contra o empresário. Pelo menos quatro tiros acertaram o peito e o tórax da vítima.
O autor do crime fugiu com um comparsa em uma moto. Segundo testemunhas, ele usava um capacete para dificultar a identificação. Flavio Viana Alves, que será sepultado nesta terça-feira (12), às 17 horas, no Cemitério da Saudade, foi levado para o Hospital da Providência por amigos e policiais militares da Patrulha Escolar que passavam pelo local, mas não resistiu aos ferimentos e morreu enquanto passava por uma cirurgia de emergência.
Segundo o delegado, a Polícia Civil já colheu depoimentos e conseguiu imagens de câmeras de segurança na primeira etapa da investigação. Segundo ele, o crime foi praticado com uma pistola de uso restrito. “Com isso, o homicídio já se torna qualificado por conta do calibre utilizado”, pontua Victor Hugo Torres.
Ele afirma que a investigação do crime tem “maior complexidade”, já que não foi possível identificar nenhuma característica do autor, que estava usando um capacete e agiu de forma rápida.
“O que sabemos é que foi algo premeditado e planejado. Ele (autor do crime) desembarcou da motocicleta, (entrou no estabelecimento comercial) procurando a vítima e direcionou os disparos, saindo correndo em 30, 40 segundos. Não levou nada. Foi uma execução”, confirma o delegado.
Ele afirma que há várias linhas de investigação, mas admite a possibilidade de algum desacordo comercial, já que o empresário movimentava grandes somas de recursos financeiros na compra e venda de veículos.
Veja a entrevista: