O delegado André Garcia, da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana (PR), deu mais detalhes sobre a investigação acerca do desaparecimento da idosa Maria Vanusa da Silva, de 64 anos, que completa um mês neste sábado (29). Na última terça-feira (25) um homem foi preso em Rolândia com pertences da moradora do Núcleo Habitacional Djalma Mendes de Oliveira. Ele é considerado suspeito de envolvimento no sumiço da idosa. Assista o vídeo no fim do texto.
- LEIA MAIS: Homem é preso com pertences de idosa de Apucarana desaparecida
Segundo a polícia, Maria foi vista pela última vez no dia 29 de maio e um boletim de ocorrência foi registrado no outro dia por familiares que notaram a ausência da idosa que morava sozinha. "Agentes estiveram na casa dela e não encontraram indícios de arrombamento”, disse o delegado.
Maria Vanusa é natural de Minas Gerais e mudou-se para Apucarana há aproximadamente 1 ano. A polícia descarta a possibilidade de ela ter retornado para o estado natal, pois não há registro de movimentação bancária após o desaparecimento. A idosa, que faz uso de medicamento controlado, também não levou seus remédios.
“Com o passar do tempo passamos a tratar esse caso com maior seriedade, acreditando na hipótese de que ela esteja morta”, comenta o delegado.
Clique aqui e receba nossas notícias pelo WhatsApp ou convide alguém para fazer parte dos nossos grupos
Na última terça-feira a Polícia Civil encontrou pertences da idosa no porta-malas do carro de um suspeito, em Rolândia. O celular da idosa foi apreendido com um morador de Cambé que teria comprado o aparelho. Segundo o delegado, o homem alega ter encontrado a bolsa da idosa no Jardim Figueira.
“Ele não é tratado como autor de homicídio, mas sim suspeito. E é isso que sustenta o decreto de prisão temporária contra ele. Não temos indicativo do paradeiro de Maria Vanusa, acreditamos e é muito factível que ela já esteja morta. Mas também não temos nenhuma notícia sobre o cadáver dessa senhora”, acrescenta o delegado que pede ajuda da população com informações que possam ajudar a polícia a solucionar o caso.
O suspeito detido ficará preso temporariamente por 30 dias - tempo estimado para as investigações. Denúncias podem ser registradas via Whatsapp (43) 3420-6700.
Assista: