Comunidade judaica de Apucarana lamenta conflito em Israel

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 11/10/2023
Líder da comunidade judaica em Apucarana, rosh Wilson Rubens Alves

A comunidade judaica de Apucarana, no norte do Paraná, lamentou o conflito que desde sábado atinge civis de Israel e da Palestina, no oriente médio. A escalada de tensão começou após ataque do grupo terrorista do Hamas que lançou foguetes contra cidades israelenses a partir da Faixa de Gaza. Na sequência, Israel revidou os ataques e declarou guerra ao Hamas. O balanço mais recente das autoridades locais indica que mais de 1,8 mil pessoas morreram no conflito.

Líder da comunidade judaica em Apucarana, Wilson Rubens Alves, acompanha com temor e muita tristeza as notícias que recebe dos amigos que moram em Israel. Alves pertence à Congregação Israelita da Nova Aliança e conta que muitos irmãos do grupo foram para a “Terra Santa” estudar e decidiram permanecer por lá.  

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Alves classifica a ação do Hamas como covarde e compara o ataque à Guerra de Yom Kippur, em 6 de outubro de 1973, iniciada durante as comemorações judaicas. “Vejo as notícias com muita tristeza. É uma covardia da parte do Hamas, que agiu de uma maneira muito cruel. Eles fizeram a mesma coisa que em Yom Kippur. Só atacam nas festas. Na manhã de sábado os irmãos fazem a leitura da Torá (Bíblia dos judeus) e aguardavam para rebobinar a Torá. O Hamas sabia disso”, comenta o líder religioso na esperança de que o conflito chegue ao fim.

Israel entrou em guerra com o Hamas, grupo islâmico extremista armado, após ataques no território israelense, no último fim de semana. O balanço recente das autoridades locais indica que mais 1,8 mil pessoas morreram desde o início do conflito, no sábado (7), com um ataque-surpresa. Partindo da Faixa de Gaza, o Hamas atacou cidades, comunidades rurais e uma festa rave em território israelense. Israel declarou guerra já no sábado.

Em resposta ao conflito, o governo israelense cortou o fornecimento de energia elétrica e alimento à população de Gaza.  

Aproximadamente 150 pessoas foram feitas reféns. O Hamas afirma que os escondeu em “locais e túneis seguros” dentro de Gaza e ameaçou matar reféns se casas de civis fossem bombardeadas por Israel sem aviso prévio.