Os 120 recenseadores treinados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Apucarana e 14 agentes censitários iniciam, nesta segunda-feira (1º), a coleta de dados do maior e mais importante estudo sobre a população brasileira. A pandemia da Covid-19 e falta de recursos para a realização do Censo Demográfico adiaram em dois anos a realização da pesquisa.
O coordenador de área do IBGE em Apucarana, Rafael de Castro Francisquini, explica que os recenseadores de Apucarana vão de casa em casa aplicar o questionário do Censo.
“As perguntas serão sobre escolaridade, trabalho, rendimento, saneamento básico, migração, entre outros”, disse
- Rafael de Castro Francisquini, coordenador de área do IBGE em Apucarana
Rafael ainda explica que todos os recenseadores do IBGE estão identificados com boné e colete, além do crachá de identificação. Dentro do crachá há um QR Code e o cidadão pode apontar a câmera do celular para esse código, para confirmar o nome e a foto do recenseador e verificar se ele é, de fato, servidor do instituto.
Também é possível checar a identidade do recenseador pela internet. Basta digitar o número da matrícula que consta no crachá no site do IBGE.
De acordo com o IBGE, a previsão é que sejam visitados 75 milhões de domicílios em todo o Brasil. Os primeiros resultados do Censo 2022 estão previstos para serem divulgados no início de 2023.
Para coletar dados sobre a condição de vida dos apucaranenses, em geral, os recenseadores vão primeiro fazer a área urbana, e depois a zona rural. “Cada recenseador trabalha em uma área de trabalho chamada setor censitário, que é um recorte do mapa que o IBGE define para coleta das pesquisas”, conta o coordenador.
O prazo para encerramento da coleta de dados é até dia 31 de outubro. A abordagem da população será presencial, ou pela internet.
Rafael explicou que o questionário aplicado depende da quantidade de moradores no domicílio. “Temos dois tipos de questionário: básico e amostra. O básico tem menos perguntas e dura em média 7 minutos. A amostra contém mais perguntas e não é aplicada em todos os domicílios”, disse.
O Coordenador ainda observou que o quantitativo de domicílios a serem visitados fica difícil de ser estimado pois o último Censo aconteceu em 2010, e os dados estão bastante defasados.
Rafael alerta que o Censo é a maior pesquisa do Brasil e vai orientar as políticas públicas do país pelos próximos 10 anos e por isso tem tamanha importância na vida de toda a população.
“Um exemplo da sua importância é o repasse de verbas para os municípios, que tem como base o número de habitantes, dado apontado exclusivamente pelo Censo. Além disso, para o setor privado é importante saber as características dos municípios para orientar seus investimentos”, finaliza
- Rafael de Castro Francisquini, coordenador de área do IBGE em Apucarana
Texto, Lis Kato