O ciclista José Aldi Ferreira, 52 anos, vítima de um atropelamento na BR-376, em Apucarana (PR), no início da noite de quarta-feira (3), morreu dois dias depois do falecimento da mãe dele, Izabel Ana Ferreira, de acordo com os familiares.
José morava no Núcleo Habitacional Adriano Correia e, segundo a sobrinha Elizanda Silva Oliveira, frequentemente caminhava ou andava de bicicleta pelo mesmo caminho, fazendo o trecho da casa dele até próximo do 30° Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec).
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"Ele estava sozinho como de costume. O José gostava de caminhar e quando não caminhava, andava de bicicleta. Ele foi atropelado no caminho em que ele sempre fazia", contou a sobrinha. Após o acidente, ele foi encaminhado ao Hospital da Providência, mas não resistiu aos graves ferimentos.
Segundo a família, José nasceu no Ceará e morava em Apucarana há mais de 15 anos. Atualmente ele estava desempregado, mas trabalhou por muitos anos na Nortox, como operador de expedição, além também de ter sido funcionário Grafinorte e Transporte Maringá. O ciclista deixa a esposa, Valdineia de Oliveira Ferreira, e dois filhos, de 20 e 23 anos.
A mãe de José faleceu na segunda-feira (1º), aos 80 anos, vítima de diabetes. Por ela ter morrido no Ceará, a distância atrapalhou e o morador de Apucarana acabou não conseguindo ir ao estado nordestino se despedir de Izabel.
O velório de José acontece na Capela Central, em Apucarana, e o sepultamento será realizado no cemitério do distrito de Ubaúna, em São João do Ivaí (PR).
Família quer justiça
Após o atropelamento, o carro que causou o acidente não parou no local para prestar socorro ao José. Segundo a sobrinha Elizandra, testemunhas contaram que o carro que atropelou foi um Chevrolet Vectra da cor verde. A família, portanto, quer justiça.
"A vida não vai trazer de volta mais, mas queremos justiça por não ter prestado socorro por ele. A família está sofrendo. O motorista deixou ele jogado lá", disse a sobrinha.