César Menotti usa 'bonezão' de Apucarana em brincadeira com sertanejo

Autor: Da Redação,
sábado, 15/10/2022
O “Monumento ao Boné” foi entregue em 31 de janeiro de 2008 durante as comemorações do Dia Municipal do Boné

O cantor César Menotti, da dupla com o irmão Fabiano, usou o monumento 'bonezão' localizado na entrada de Apucarana, no norte do Paraná, durante uma brincadeira com o sertanejo Murilo Huff, nesta sexta-feira (14), no Twitter. 

"Parabéns, Murilo Huff! Tô com um presentinho pra te entregar", publicando a foto do boné gigante situado na BR-369, que homenageia o artigo de vestuário mais importante da economia da cidade, que é também conhecida como a Capital do Boné. 

Logo depois da publicação, o ex-marido da cantora Marília Mendonça agradeceu a zoeira e o carinho do sertanejo com uma mensagem também publicada na rede social. "É por isso que eu te amo, César Menotti. Gostei demais, irmão! É da mesma loja que fabrica suas camisetas", continuou a brincadeira. 

O perfil Sertanejo na Net, com mais de 1 milhão e 400 mil seguidores no Instagram, acompanhou a brincadeira juntando os posts e comentando. "O que é maior, a barriga do Cesinha ou a cabeça do Murilo? Votem", escreveu. 

Veja a publicação:

Parabéns @murilohuff. Tô com um presentinho pra te entregar. pic.twitter.com/qgMaWQHwTC

— Cesar Menotti (@CesarMenotti) October 14, 2022

César Menotti e Fabiano cresceram na região

César Menotti e Fabiano passaram a infância e início da adolescência em Apucarana.  Juntamente com o irmão Fábio, que também é músico, eram figuras “carimbadas” na cidade no início dos anos 80. Mesmo morando em Califórnia, o trio sempre estava em Apucarana nas casas de familiares e de amigos do seu pai, Antônio José da Silva, o “Toninho do Ouro”.  Fabiano chegou, inclusive, a estudar por um breve período no Colégio São José.

Foi em Apucarana que os irmãos tiveram as primeiras aulas de violão. No entanto, a paixão pela música vem de berço. O pai era um apaixonado pela viola caipira e incentivou os filhos desde cedo a seguir pelo caminho artístico. Foi o pai que presenteou as crianças com o primeiro instrumento.

Toninho do Ouro tinha esse apelido por conta da sua profissão. Era garimpeiro e comprador de ouro. Por isso, não permaneceu muito tempo morando em Califórnia. Quando César Menotti (que nasceu em Itapira, São Paulo) e Fabiano (natural de Califórnia) estavam no fim da adolescência, a família mudou para Gentio do Ouro (Bahia) e depois Ponte Nova (Minas Gerais).

Anos depois, os irmãos fixaram residência em Belo Horizonte. Quando viviam na capital mineira, a música virou coisa séria. Primeiro, surgiu a dupla dos irmãos Fábio e Fabiano. No entanto, logo depois César Menotti assumiu o lugar de Fábio.

Rapidamente, eles começaram a ganhar espaço em bares frequentados por universitários em Belo Horizonte. Em 2005,  a dupla alcançou a consagração. Os irmãos fecharam contrato com a gravadora Universal Music e obtiveram sucesso nacional com a música “Leilão”. Desde então, vêm mantendo uma rotina de shows lotados pelo país.

A dupla preserva sua relação com a região, principalmente com Apucarana. São figuras presentes na cidade por conta da amizade com alguns apucaranenses desde a época em que moravam em Califórnia. Além disso, não recusam um convite para se apresentar na cidade. César Menotti e Fabiano já fizeram três shows em Apucarana.

'Bonezão' 

O “Monumento ao Boné” foi entregue em 31 de janeiro de 2008 durante as comemorações do Dia Municipal do Boné. A obra foi instalada na Avenida Zilda Seixas Amaral, na altura do viaduto junto à BR-369 (Rodovia Melo Peixoto), e tem por objetivo homenagear o artigo de vestuário mais importante da economia do município. Virou um ponto turístico da cidade.

O “Bonezão”, como ficou popularmente conhecido, representa um boné em formato gigante moldado em concreto. Tem 9 metros de largura, com base de sustentação de 2,7 metros, 14 metros de comprimento contando com a aba e cinco metros de altura. Para sua construção, foram usados cerca de 5 toneladas de ferro e 15 metros cúbicos de argamassa. O monumento foi construído a partir da estrutura em tecido que, durante a Expo Boné 2006, “vestiu” a cabeça de mais de 340 pessoas.

Reconhecida por lei federal como Capital Nacional do Boné, a fabricação de bonés em Apucarana começou em 1974, a partir da produção artesanal de bandanas e tiaras comercializadas em feiras agropecuárias, exposições e no litoral paranaense. Hoje, a cidade é um dos grandes polos na confecção do artigo e de produtos associados (bandanas, bolsas, porta CD’s e camisetas), com uma produção mensal em torno de quatro milhões de peças mês, o que representa mais da metade da produção nacional do setor.

Estimativa recente divulgada pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia) é de que o segmento do vestuário, envolvendo bonés, camisetas, jeans e moda, gera cerca de 10 mil empregos diretos e outros 10 mil indiretos. 

Com informações do site Prefeitura de Apucarana.