Apucaranenses renovam fé e esperança em Nossa Senhora Aparecida

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 12/10/2022
Em homenagem à Nossa Senhora, a advogada Alessandra Canheti, de Apucarana, fez questão de se casar no dia 12 de outubro de 2019

Símbolo de fé, Nossa Senhora Aparecida é companheira diária que protege e guia os passos de milhares de católicos pelo país. Neste 12 de outubro, os devotos renovam a esperança na padroeira. É o caso da advogada Alessandra Canheti, moradora de Apucarana, que desde criança acompanha a mãe em procissões e missas, além de colecionar episódios que a fazem crer que a santa está presente em diversos momentos de sua vida. Esta quarta-feira é um dia muito especial para ela, que irá à missa logo cedo com a família.

"Sempre que alguém me pergunta desde quando sou devota de Nossa Senhora, eu respondo que é desde o ventre de minha mãe. Mesmo quando eu era pequeninha, minha mãe conta que eu me emocionava muito durante as procissões. Minha avó materna também era muito devota e passou essa fé para a gente", comenta. 

Alessandra sempre compartilhou a fé com o irmão mais novo, Jobson, que morreu há cinco anos em um acidente de carro. "Cerca de dois meses antes dele morrer, ele me contou que sonhou que demônios o estavam atacando e que neste momento ele clamou três vezes por Nossa Senhora, que apareceu e o salvou. Vejo isso com um presságio que ele teve de sua morte e que Maria interviu pela sua alma neste momento", ressalta. 

-LEIA MAIS: Apucarana realiza Dia das Crianças no Espaço das Feiras; saiba mais

Após a morte do irmão, a advogada sempre pediu para que Nossa Senhora desse um 'sinal' de que estava tudo bem com Jobson. "Nunca questionei a morte dele, mas sempre quis saber se ele estava bem e se tinha sido salvo. E um dia, quando conversava com Nossa Senhora, senti no meu coração inúmeras respostas querendo dizer que está tudo bem e que ele está no céu junto Dela", explica.

Além deste episódio, Alessandra diz que Nossa Senhora sempre esteve ao seu lado e de sua família. "Durante a gravidez da minha filha Clara, fiz mais de 27 novenas. O parto foi humanizado e correu tudo tão perfeito, que tenho certeza que Nossa Senhora colocou as mãos na gente mais uma vez naquele momento. Sempre digo para as pessoas: deixar de crer na Virgem Maria, no poder da intercessão dela junto ao seu filho Jesus é deixar de crer na minha própria existência, pois toda minha vida foi construída neste poder de intercessão da mãe de Deus e nossa a meu favor e favor da minha família", complementa.

Tradição de família

A autônoma Karla Regina Idalgo, 34 anos, de Apucarana, herdou a fé de Nossa Senhora Aparecida dos pais Cleide e Pedro Idalgo. O pai da apucaranense morreu após um trágico acidente de carro em 2016, que envolveu um caminhão-tanque e outros 12 veículos na rodovia de Morretes, no litoral do Paraná.

"Como ele mesmo disse em suas últimas palavras: Nossa Senhora me salvou. O carro do meu pai era o único que estava descendo a rodovia no momento. O caminhão-tanque explodiu em cima do carro dele e ele ainda conseguiu descer e pedir para uma pessoa ligar para minha mãe e dizer que estava tudo bem. Vemos como milagre Ela ter tirado meu pai do meio da explosão", afirma, lembrando que ela e mãe encontraram consolo na santa. 

Além desse momento, Karla cita também outras inúmeras graças recebidas pela família. "Saúde em especial. Nossa Senhora nos mostra sempre o caminho, nos guia e ilumina nossos passos. Sempre que pedimos, Ela nos agracia. Nesta quarta vamos à missa agradecer por tudo que recebemos até hoje", reforça. 

- LEIA MAIS: Dia das Crianças é comemorado com muita diversão em Apucarana

Presságio

A professora Alessandra Beluco, de Apucarana, 45 anos, nasceu no Dia de Nossa Senhora, o que fez que sua fé aumentasse ainda mais. "Quando pequena, meus pais perceberam que algo não ia bem comigo e até hoje não falamos sobre isso. Quando tinha 15 anos fomos até a Basílica de Nossa Senhora Aparecida em agradecimento a minha saúde. Desde então, em todos os meus momentos, sejam os mais difíceis ou os de gratidão, costumo rezar para Ela", conta. 

Um momento marcou a vida de Alessandra, que disse ter tido um presságio. "Certa vez quando voltávamos de um passeio na região de Faxinal. Havia trânsito, pista sem possibilidade de ultrapassagem. Eu tive em minutos uma 'visão' mostrando minha família estava acidentada. Vi meu filho sem vida. Comecei a rezar segurando uma medalhinha de Nossa Senhora em um brinco que eu usava", recorda. 

A professora conclui a história. "Era certo que aconteceria um acidente, não havia nem espaço, nem acostamento. Não sei nem ao certo como foi tudo, mas sei que tivemos um livramento. Eu rezava para Nossa Senhora, via o carro fazendo uma ultrapassagem impossível, colocando todos em risco. Eu apenas rezava, ouvia minha mãe, mas não conseguia responder. Enquanto minha mãe falava comigo, eu terminava minha oração. Não conseguia sequer me movimentar ou falar. Tenho certeza que Ela me acompanha. Ela me guia e me ajuda a tomar decisões. É um coração de mãe, que ama e protege infinitamente. E me ensina a olhar tudo com mais amor, empatia e doçura", acrescenta.