O App Sindicato Apucarana e Arapongas realizou uma nova manifestação na manhã desta segunda (23), contra a prova da escolha de professores temporários, além da reivindicação para a realização de concurso público. A ação aconteceu na manhã de ontem em frente ao Núcleo Regional de Educação (NRE), localizado na Avenida Dr. Munhoz da Rocha, em Apucarana.
No dia 28 de outubro, professores da rede pública também demonstraram contrariedade à terceirização, à inclusão de prova para seleção via PSS (Processo Seletivo Simplificado), além de pedir que não haja retorno presencial das aulas em razão da pandemia.
Para Marlene Pavani, presidente do App Sindicato de Apucarana, esse ato é devido ao edital 47, que se refere à prova. “Não conseguimos respostas positivas por parte do governador Ratinho Junior, nem do secretário da educação Renato Feder. Estamos sofrendo há 2 anos, como a forma que Feder comandando a pasta. Colocar uma prova PSS para professores e funcionários, fazendo que esse contrato será encerrado. Cerca de 20 mil professores vão ficar desempregados”, explica.
Marlene ainda diz que o que está acontecendo é um descaso e falta diálogo. “Na terça passada, nós tivemos um grande ato em Curitiba e resolvemos radicalizar, fazendo greve de fome. Na quinta, um dos nossos professores, o Hermes, que continua sem se alimentar, começou greve de fome e já perdeu 5 quilos. Essa greve de fome não é só pelo edital 47, e sim por tudo que vem acontecendo. Essa foi a gota d’água. Desde que o Feder veio para o Paraná estamos sofrendo”, acrescenta.
O representante do App Sindicato de Arapongas, Carlos Diniz diz estar indignado com toda a situação. “Estamos indignados com o descaso do governo diante da situação dos professores temporários. Seremos obrigados a fazer uma prova, sendo que 100 mil professores vão se arriscar por causa da pandemia, além de pagar R$ 105 de inscrição e não ter a certeza de que estará empregado em 2021”, complementa.
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