O acidente com morte no cruzamento da Rua José Ferragine com a Avenida Zilda Seixas Amaral, no Parque Industrial Norte, em Apucarana, na noite desta terça-feira (26), chama atenção para o risco de acidentes no local. Motoristas cobram melhorias, como reforço da sinalização ou a instalação de redutores de velocidade, para reduzir o número de ocorrências.
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Apenas em 2023, cinco acidentes foram registrados no local, segundo dados disponíveis no sistema do Corpo de Bombeiros. O último, nesta terça-feira à noite, provocou a morte do morador de Apucarana, Edinelson Nora, de 48 anos. Ele dirigia uma caminhonete Mitsubishi Triton pela Avenida Zilda Seixas Amaral e foi atingido por um Volkwsagen Fox, que vinha da BR-369 e tentava o acesso à Rua José Ferragine. Outras cinco pessoas ficaram feridas na colisão seguida de capotamento.
Na postagem do TNOnline sobre o acidente, muitos seguidores da página destacaram a importância de melhorar a sinalização e os riscos no local.
“Demorou para acontecer acidente aí. Ninguém respeita essa placa de 'Pare'. Eu, por algumas vezes, presenciei várias pessoas cruzando (a preferencial)”, comentou o seguidor Wil Renan. Outra leitora acrescentou: “Toda vez que vou para o clube (Água Azul) presto muita atenção, pois os carros não respeitam a nova sinalização”, disse Luanna Vilas Boas. Já Dai Angelica pediu mais atenção dos motoristas. “Vários motoristas não respeitam o ‘Pare’. Acham que estão em uma pista de corrida. Também moro nessa região e direto tem acidente nesse mesmo local por falta de atenção no trânsito”, comentou.
A Rua José Ferragine dá acesso ao Clube de Campo Água Azul e também ao Residencial Solo Sagrado, onde vivem mais de 500 famílias.
Carlos Mendes, superintendente de Trânsito de Apucarana, afirma que a responsabilidade das marginais de rodovias federais, como é o caso da Avenida Zilda Seixas Amaral, é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Isso porque a via está na faixa de domínio da BR-369.
Com o fim do pedágio, o órgão federal assumiu a gestão das rodovias federais. O superintendente pondera que há sinalização no local, mas afirma que irá procurar o Dnit para discutir algum tipo de intervenção para reduzir o número de acidentes no trecho.
O técnico do Dnit, de Londrina, André Igarashi, admitiu que a responsabilidade é do departamento, mas observou que a Prefeitura tem autonomia para encaminhar um ofício comunicando que pretende realizar melhorias.
“O Dnit tem atuado mais diretamente na conservação das rodovias em si até que uma nova concessão do pedágio seja definida. De fato, as marginais estão na faixa de domínio das rodovias, que varia de 30 a 40 metros. No entanto, as prefeituras podem propor e realizar melhorias nessas vias", assinala.