Perceptível de longe no trânsito, a modernização dos semáforos de Apucarana tem despertado mais críticas do que elogios entre os condutores que trafegam pelas ruas do município. A partir de uma parceria com a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), a Prefeitura trocou as luzes de 42 cruzamentos locais. No lugar das lâmpadas incandescentes, foram instaladas lâmpadas LED, que consomem 80% menos eletricidade e duram mais.
Embora a visibilidade para quem precisa se orientar pelos semáforos tenha aumentado, o descompasso da chamada “onda verde” está gerando insatisfação entre motoristas e motociclistas. O sistema funciona através da sincronia dos semáforos e possibilita que os veículos gastem menos tempo em trajetos como a Rua Ponta Grossa e as avenidas Munhoz da Rocha e Curitiba.
Ao respeitar a velocidade indicada, os condutores encontram os sinais abertos de uma só vez, poupando paradas e combustível.
“As lâmpadas melhoraram, mas ainda há deficiências no sistema da onda verde”, avalia o policial militar Claudenir Nardo. Assim como ele, a professora Roberta Gomes também tem tido dificuldades para encontrar todos os semáforos da mesma rua na cor verde. “O tempo para passar por todos eles é muito curto e, quando a gente vê, o próximo sinal já está ficando vermelho”.
O gerente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), José Luiz Alves Miguel, afirma que as intervenções necessárias para reajustar os semáforos da cidade estão sendo programadas. “Precisamos fazer isso em dias que têm um movimento menor no trânsito. É uma questão técnica, que deve ser corrigida até a próxima semana, o que não exclui a possibilidade de haver algum problema no trânsito”, assinala.
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