Apucarana decreta fechamento do comércio e parte da indústria a partir deste sábado

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 20/03/2020
Foto: Arquivo TN

A Prefeitura de Apucarana decretou o fechamento de estabelecimentos comerciais, por conta da pandemia do coronavírus. A informação foi confirmada na manhã desta sexta-feira (20) pelo prefeito Junior da Femac, juntamente com o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Apucarana (Siecap), Anivaldo Rodrigues da Silva, e com a presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana (Sivana), Aida Assunção.

O fechamento do comércio varejista, por completo, acontece a partir deste sábado, a partir das 13 horas. Apenas ficam abertos farmácias, supermercados, padarias, mercearias, açougues, quitandas, revendas de água, gás, postos de combustíveis e pet shops.

Assista:

Supermercados só poderão fazer vendas de mantimentos, devendo ficar fechados os setores de vendas de outros produtos, como eletrodomésticos, áreas de restaurante, entre outros.

Os estabelecimentos que ficarão abertos só poderão funcionar das 8h às 20h, de segunda a sábado, sem funcionamento aos domingos. Clínicas médicas e odontológicas também estão liberadas para funcionar, mas apenas para procedimentos de urgência e emergência. Nos restaurantes e bares, apenas os serviços de delivery devem ser mantidos.

O decreto recomenda ainda que os funcionários com mais de 60 anos fiquem em casa, em trabalho remoto. Da mesma forma, os funcionários dos grupos de risco. A Prefeitura de Apucarana já liberou estes funcionários.

Indústrias devem fechar os atendimentos comerciais presenciais. Obras da construção civil devem ter no máximo 25 pessoas trabalhando por turno. As forças de segurança de Apucarana deverão realizar as fiscalizações, bem como o controle de fluxo de pessoas que entra e sai da cidade.

"São medidas duras, pesadas, mas são medidas importantes para serem tomadas. Estamos tomando todas as ações para interromper a circulação do vírus", destacou Junior da Femac.

O decreto tem validade de 15 dias. Em uma semana, o decreto será reavaliado e poderá ser suspenso, mantido ou ampliado, dependendo de como a doença evoluir.