Crise do coronavírus causa corrida aos supermercados em Apucarana e região

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 19/03/2020

O coronavírus está provocando uma corrida aos supermercados de Apucarana e Arapongas. Porém, não há crise de desabastecimento. De acordo com Marcelo Gasparoto, gerente comercial de uma rede de supermercados de Apucarana e Arapongas, não há motivo para se desesperar.

“É preciso consciência na hora de ir às compras, pois o abastecimento de estabelecimentos está funcionando normalmente”, explica. Marcelo também é presidente da Associação Paranaense do Paraná (Apras) e diz que os supermercados fazem parte de atividade essencial da comunidade. Por isso, vão continuar funcionando normalmente nos próximos dias. “As indústrias estão trabalhando para suprir as necessidades do consumidor, inclusive com ociosidade. Além disso, os supermercados trabalham com estoque de 30 a 45 dias”, garante.

Apesar de tranquilizar a população, Marcelo explica que situação pode complicar caso os funcionários das empresas que produzem alimentos ficarem doentes. “Isso pode diminuir a demanda e a oferta, mas não é a situação agora”, reforça.

Em Apucarana, Gustavo Coutinho, gerente de um supermercado, registrou maior movimento nos últimos dias. Os produtos mais vendidos, de acordo com ele, foi o álcool em gel, leite e papel higiênico. “Foi um fluxo de clientes atípico, o que é prejudicial já que aglomera grande número de pessoas em um local fechado e acaba com os produtos das prateleiras. Estamos abastecidos normalmente e não há motivo para se desesperar”, ressalta.

Outro gerente de um supermercado de Apucarana, Leandro Zaffalon, também percebeu um grande fluxo de clientes desde a segunda (16). “Não é algo normal, pois foi uma movimentação comum aos finais de semana. Vamos atender normalmente e temos todos os produtos em estoque. A população pode ficar tranquila”, complementa.

Leandro notou a procura maior por papel higiênico, álcool em gel, produto que faz parte da prevenção à doença, e água sanitária. “Os supermercados são essenciais e continuaremos abertos, nos horários normais”, tranquiliza.