A CPI da JMK que apura fraude de aproximadamente R$ 125 milhões na manutenção da frota oficial de veículos do Estado do Paraná começa a avançar para o núcleo político que se reunia com sócios ocultos da empresa. Na reunião desta terça-feira, o relator da CPI, deputado Delegado Jacovós (PL) se referiu a uma interpretação telefônica de 2016, onde um dos sócios ocultos da JMK, em conversa com sua esposa, diz que esteve em Londrina conversando com o ex-governador Beto Richa (PSDB).
Em outro áudio de 2017, de acordo com Jacovós, outro sócio oculto diz que esteve na Casa Civil em reunião. O Delegado Jacovós informa que os próximos passos serão no intuito de descobrir por quais razões altas autoridades do governo Beto Richa se reuniam com sócios ocultos, inclusive ex-presidiários.
Para o Delegado Jacovós, isto é extremamente grave visto que, se o governo se reunia com pessoas que não eram as proprietárias de direito, mas de fato, secretários do governo anterior a Ratinho Junior (PSD) terão de ser convocados a prestar depoimentos na CPI.
