“Hora do Conto” participa de mostra cultural no Colégio Nilo Cairo

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 14/11/2018
“Hora do Conto” participa de mostra cultural no Colégio Nilo Cairo - Fotos: Reprodução/Edson Denobi

A formação dos docentes e a contação de histórias estão imbricadas no projeto “Hora do Conto”, da secretaria de municipal de Cultura. Tendo como parceiros a secretaria municipal de Educação, o curso de formação de docentes do Colégio Estadual Nilo Cairo e a Casa do Figurino, o projeto de estímulo à leitura nasceu em 2014 e já levou centenas de alunos do segundo ano a ter contato com o mundo mágico das histórias e personagens infantis, não apenas dentro das páginas dos livros, mas também nas encenações teatrais.

Fotos: Reprodução/Edson Denobi

O projeto surgiu com o intuito de promover o acesso à biblioteca municipal e, gradativamente, foi tomando a forma que tem hoje. De acordo com a coordenadora do projeto, Samara Oscar, durante o ano todo, entre fevereiro e novembro, os alunos da rede municipal são levados à concha acústica da Praça Semiramis Braga – Praça do Clube 28 e, lá chegando, antes de tudo, tomam contato com uma história, que pode ou não ser um clássico, numa encenação teatral.


Cantigas de roda
Depois ouvem histórias, brincam de jogos tradicionais como cantigas de roda, passa lenço, morto vivo, pulam corda, usam o parquinho do 28. Tudo para resgatar a tradição de brincadeiras de rua que vêm perdendo cada vez mais terreno, segundo explicam Doroty Campos, diretora do Colégio Nilo Cairo, Aracely Vieira dos Santos e Sônia Rocha, coordenadoras do curso de formação de docentes. Para encerrar o dia de tanta atividade, há um piquenique ao ar livre.


Os grupos dos alunos variam entre 30 até 90 crianças, que são monitoradas pelas futuras professoras, as mesmas que vão contar histórias, tanto naquele dia do “Hora do Conto” quanto em muitos outros em seus futuros profissionais. “É uma intersecção muito interessante essa entre a formação do magistério e a contação de histórias, das histórias que são as mais inocentes e puras, que não vemos na televisão e que têm seu espaço garantido nesse projeto”, assegura Samara.