Prosseguem na Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea) nesta semana os preparativos para a realização da 24ª Festa da Cerejeira - 2018. O tradicional evento realça a importância da colônia japonesa em Apucarana e região, homenageia os pioneiros nipônicos, além de celebrar e reverenciar a florada da cerejeira, árvore símbolo do Japão, e também os 110 anos da imigração japonesa no Brasil.
A festa neste ano acontece de 21 a 24 de junho. Entre as novidades do evento está a Gincana Cultural Albert Einstein, que promete trazer interação para crianças, jovens e adultos da comunidade. Entidades sociais de Apucarana serão beneficiadas com a renda referente à venda de ingressos na 24ª Festa da Cerejeira.
O presidente da Acea, Keniti Ishida, afirmou que a comemoração dos 110 anos de imigração vai ser enfática. "Este tema é muito importante para a colônia”, destaca.
Comemoração de 110 anos da imigração japonesa em Maringá
O Governo do Estado vai dar todo apoio à comemoração de 110 anos da imigração japonesa no Paraná, afirmou a governadora Cida Borghetti nesta terça-feira (5), durante reunião com o cônsul-geral do Japão, Hajike Kimura, no Palácio Iguaçu.
“A comunidade tem papel fundamental na formação de nossa história e desenvolvimento econômico e social, e não vamos medir esforços para termos uma celebração à altura”, disse Cida.
As comemorações vão acontecer entre os dias 19 e 22 de julho, em Maringá, no Noroeste do Estado. Para Kimura, a participação da governadora e das autoridades paranaenses é essencial para a data. “Afinal, o Estado tem 150 mil descendentes de japoneses, número que fica abaixo apenas do Peru, que é um país inteiro”, afirmou ele.
Histórico
O Brasil abriga a maior comunidade japonesa fora do Japão, com 1,9 milhão de pessoas. A imigração começou em 1908, ano em que o navio Kasato-Maru atracou no Porto de Santos, no Litoral de São Paulo, com diversas famílias que começaram a trabalhar nas fazendas de café do estado vizinho.
“Desde então, firmamos uma grande parceria com os japoneses. Hoje, também temos uma dívida de gratidão com a comunidade, que foi essencial para a formação da nossa cultura”, disse o secretário de Estado da Cultura do Paraná, João Luiz Fiani.