Após confusão na noite de segunda-feira (28), por ter liberado combustível à população, o dono do posto de combustível V. Brambila de Apucarana, Leandro Brambila, falou sobre o ocorrido. Em entrevista exclusiva ao TNOnline ele esclareceu a situação.
De acordo com o proprietário, na sexta-feira (25) o posto recebeu combustível para atender os serviços essenciais como polícia, ambulâncias e Sanepar, o que foi feito até o domingo (27). Na segunda-feira, após a governadora do Paraná, Cida Borghetti confirmar a liberação do trânsito de combustíveis no Estado, Leandro telefonou à Polícia Militar (PM) pedindo autorização para liberar o abastecimento à população.
“Após fornecer combustível a todos serviços, restava ainda 60 mil litros. A polícia precisaria ainda 10 mil como reserva, o que foi garantido a eles. Eu conversei e expliquei que a governadora havia liberado, e que o abastecimento começaria a ser repassado a todos, o que inclusive tem acontecido já em algumas cidades da região, e eles então concordaram.”, afirmou.
O tumulto iniciou quando a fila já estava gigante e os caminhoneiros foram até lá e protestaram contra o abastecimento. Leandro disse que eles tiveram uma conversa pacifica e entraram em um acordo. “Resolvemos abastecer quem já estava na fila e encerrar o fornecimento. Então limitamos também 20 litros de gasolina ou 30 de álcool por veículo.”
Ainda de acordo com Leandro ele jamais imaginou que tal confusão se instalasse no local. “Eu pensei na população. Se eu tenho combustível aqui porque não abastecer quem precisa? Tinha gente que não estava conseguindo ir trabalhar, gente que me mandava mensagem que precisava se deslocar pra fazer hemodiálise e não tinha como ir”, conta ele que ainda desabafou “Eu não queria confusão nenhuma”.
Apesar de toda situação envolvendo manifestantes e comunidade, todos entraram em consenso encerrando a movimentação do local.