Apucarana e região têm o mês de abril mais seco dos últimos 16 anos, aponta INMET

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 27/04/2018
Foto: Pixabay - imagem ilustrativa

A tendência do comportamento da atmosfera para a sexta-feira (27) ainda é de estabilidade do ar. Pequenas chances para chuvas rápidas apenas nos vales serranos entre o centro, sul e o sudeste (Serra do Mar) no período de maior aquecimento. Além do calor, os índices de umidade do ar ficam abaixo dos 40 % em Apucarana e região, com a temperatura oscilando entre os 17 e os 31 graus centígrados.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o total de chuva acumulado em Apucarana e região no mês de abril está 84% abaixo da média e abril de 2018 já seria o mais seco pelo menos desde o ano de 2002. 

Sábado e domingo
O final de semana começa com a manutenção das mesmas características atmosféricas dos últimos dias, ou seja, faz calor e tempo estável. 

Porém há uma pequena condição para que núcleos de chuva rápida se formem durante a tarde, mas em regiões específicas do centro, sul e Campos Gerais.

Possibilidade de chuva
A chance de chover em Apucarana até o fim de abril é baixa. Uma massa de ar seco ganha força sobre o Sul do Brasil e dificulta a passagem das frentes frias sobre a Região. Durante o próximo fim de semana, uma frente fria vai avançar fraca pelo litoral da Região Sul e há previsão de alguma chuva entre a tarde do sábado, 28, e a manhã do domingo, 29 de abril. 

Mas a chuva que ocorrer, se acontecer, deve ser em pequenas áreas, com fraca a moderada intensidade. Não há expectativa de chuva para o dia 30 de abril. Com esta previsão, o cenário de abril muito seco não terá grande alteração.

Outono e inverno
Fernando de Almeida Tavares, meteorologista do Ipmet (Instituto de Pesquisas Meteorológicas), explica que durante o outono e o inverno, que vai de abril até setembro, ocorrem menos chuvas, sendo um período frio e seco, no qual normalmente acontecem as estiagens. 

Outro fator que pode desencadear o fenômeno é o desmatamento e a emissão de gases que provocam o efeito estufa.O meteorologista ressalta ainda que as áreas urbanas têm um grande consumo de água e a estiagem pode provocar a diminuição do nível de reservatórios que abastecem estas áreas, podendo ocorrer períodos de falta d’água para a população. Além disso, a estiagem pode afetar no consumo de energia elétrica. Para Fernando, a economia seria uma das formas de minimizar os impactos da estiagem.