Quitação de precatório regulariza área em parque industrial

Autor: Da Redação,
terça-feira, 09/01/2018
Ato, realizado no gabinete municipal, contou com a presença de representantes das empresas e da associação, de vereadores, secretários e superintendentes municipais - Foto: Divulgação

Com o pagamento de um precatório, no valor de cerca de R$ 550 mil, o Município regularizou uma área com 45 mil metros quadrados, localizada no Parque Industrial Zona Oeste II. O terreno foi desapropriado em 1987 e, como na época não foi pago pelo Município, a situação acabou sendo arbitrada pela Justiça.

Após a definição judicial do valor, o processo foi incluído na lista de precatórios do Município. Com a quitação do valor ocorrida no ano passado, a área foi liberada para que o Departamento de Patrimônio do Município fizesse os trâmites legais que garantem o domínio territorial do terreno.

As empresas beneficiadas são a Alineplast Indústria e Comércio de Plásticos Ltda, com área de 12.865,10 m2, Attack do Brasil Indústria e Comércio de Aparelhos de Som Ltda (17.159,60 m2), Fama Metals Indústria de Artefatos e Fundidos Ltda (4.930,50 m2). Na mesma área, estava localizada a antiga sede da Associação dos Motoristas do Pirapó, cujo terreno de 10.044,80 m2 também teve a situação regularizada com a medida.

O ato, realizado no gabinete municipal, contou com a presença de representantes das empresas e da associação, de vereadores, secretários e superintendentes municipais. “Desde a época da desapropriação, as empresas já estão instaladas no local. Estamos terminando agora um procedimento que já deveria ter sido concluído há 30 anos. Pedimos desculpas, pois algumas ações governamentais demoram mais do que deveriam”, lamentou o prefeito Beto Preto.

Beto Preto também fez um balanço da quantidade de precatórios já quitados nos últimos anos e do saldo ainda existente. “Já pagamos mais de R$ 27  milhões de precatórios. A maioria é dos chamados alimentares, ou seja, oriundos de ações de servidores, mas nesta relação têm situações como os terrenos da capela mortuária e da Praça Valmor Santos Giavarina”, cita o prefeito de Apucarana.

Claudemir Paulucci, proprietário da Alineplast, agradeceu o empenho da atual administração e lembrou de dificuldades para ampliar os negócios. “Na hora de buscar financiamento, a instituição bancária exige garantia, que normalmente é a escritura do terreno e que não possuíamos”, afirma Paulucci, acrescentando que a empresa está instalada no local há 28 anos.

José Luiz Vendrametto, sócio-proprietário da Attack, ressalta que a posse do imóvel dá mais segurança para realizar investimentos. “É essencial ter a condição de trabalhar em cima do próprio terreno. Já poderíamos ter executado vários projetos e aguardávamos a solução com grande expectativa. Isso nos incentiva a investir mais”, reitera Vendrametto.