Banda Sinfônica do Exército atrai grande público em Apucarana

Autor: Da Redação,
terça-feira, 11/07/2017
Apresentação faz parte da extensão do Festival de Musica de Londrina. Foto: Assessoria

A Banda Sinfônica do Exército se apresentou em Apucarana, no último fim de semana no Cine Teatro Fênix, como extensão do Festival de Musica de Londrina. Mais de 300 espectadores compareceram para assistir a apresentação que teve entrada gratuita.

Com repertório que valoriza obras originais brasileiras e estrangeiras, e que tem como diretor artístico o maestro Eduardo Pereira, regência do maestro Tenente José Roberto Fabiano e como mestre de música o Subtenente Gilson Souza, a Banda foi criada em 2002, e tem como objetivo estabelecer um elo artístico cultural entre o exército e a sociedade brasileira através da música.

Ao longo dos anos, a Banda se apresentou nas mais importantes salas de concerto do Brasil e recebeu importantes solistas nacionais e internacionais. Recebeu também diversos prêmios. Entre eles, o de “Melhor Projeto de Música Erudita” e o “Prêmio Especial Cultural”, ambos concedidos pela Associação Paulista dos Críticos de Arte – APCA.

Foto por Reprodução

A Sinfônica é administrada pela Fundação Cultural Exército Brasileiro – FUNCEB, entidade civil, sem fins lucrativos, criada no ano 2000, com o propósito de recuperação do rico patrimônio histórico e cultural disseminado por todo o território nacional ao longo da história do Exército Brasileiro.

A programação da extensão do Festival de Música de Londrina em Apucarana tem sequência nesta quinta-feira (13) com a apresentação, “Duo de Piano Gomez Lee”, com a sul-coreana Jaeeun Lee e o espanhol Javier Gomez Dolera, pianistas solistas que colecionam prêmios em competições internacionais tocando em concertos e recitais em todo mundo.

Espetáculo mais aguardado
No dia 17 de julho, o espetáculo será com “Cida Moreira” – Show Soledade Solo, cantora, atriz e pianista brasileira que tem uma carreira premiada. Cida Moreira (São Paulo, 1951) estreou nos palcos brasileiros na década de 1970. 

Seu primeiro trabalho musical, “Summertime”, independente e ao vivo, foi lançado em 1981, com clássicos do jazz e do blues, além da versão censurada de “Geni e o Zepelim”, de Chico Buarque. Cantora, pianista e atriz, lançou dez álbuns, dentre os quais “Cida Moreira interpreta Brecht” (1988), “Cida Moreira canta Chico Buarque” (1993) e “A Dama Indigna” (2011). Ganhou o prêmio de Melhor Atriz pelo filme “O Que Se Move” (2013) no Lakino Film Festival, em Berlim.”Da Rádio Marconi, de Paraguaçu Paulista, à era de ouro da MPB, passando por festivais interioranos e shows universitários, Cida foi desembocar nos palcos de São Paulo, Rio e outras praças, sempre ligada ao que de mais avançado se fazia no país e no mundo, tendo bebido de todos os mananciais mais substanciosos e convivido com pessoas à altura das suas aspirações. 

E só poderia mesmo ter surpreendido com o ecletismo de suas escolhas, provando ser, em todas elas, a artista completa que é, senhora absoluta de sua voz, de sua emoção e do espaço que ocupa nos palcos e na vida dos que a rodeiam. E não sei se no plano mundial se vai encontrar expressão tão acabada do casamento de música e teatro, com um repertório que inclui Brecht e Kurt Weill (às vezes, Hans Eissler ou Paul Dessau), Chico Buarque, as canções do cinema brasileiro, Adoniran Barbosa, as modinhas de Mário de Andrade, Tom Waits e Cartola. Para não falar de suas participações em homenagens a Paulinho da Viola, Maysa e Dolores Duran. 

Deveras, um repertório considerável, sendo ela, a intérprete singular, expressão de algo que, entre nós, apenas os circos-teatro e os chamados teatros de alumínio das nossas infâncias tiveram. Enfim, uma cantora de repertório, como se diz que o teatro alemão, por exemplo, é um teatro de repertório” (José Pedro Antunes no livro “Cida Moreira: a dona das canções” (2012), de Thiago Sogayar Bechara). Confira o trabalho de cantora através do link https://www.cidamoreira.com/faixas.