A Polícia Militar (PM) de Apucarana prendeu quatro integrantes de uma quadrilha especializada em roubos e explosões a bancos, na manhã desta quinta-feira (06). De acordo com informações do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), a operação contou com apoio do 5º BPM de Londrina para cumprir os mandados de prisão expedidos pelo Ministério Público (MP). As prisões ocorreram no Jardim Ponta Grossa, Jardim Diamantina, Residencial Itália e Parque Bela Vista. Durante a ação também foram apreendidas 26 caixas de cigarros. Com a operação de hoje a polícia soma sete prisões de pessoas pertencentes a mesma quadrilha.
Conforme a PM, os suspeitos participaram de pelo menos sete crimes do tipo. As ações foram marcadas pelo uso de armas com alto potencial de fogo como fuzis, metralhadoras portáteis, espingardas de calibre 12, pistolas e revólveres. O grupo adotava a modalidade conhecida como “novo cangaço” e tinha como principal alvo agências bancárias de municípios de pequeno porte. Os bandidos invadiam as agências e obrigavam os reféns a formarem cordão humano sob a mira de armas para impedir a intervenção policial. Vítimas também foram colocadas no capô dos veículos durante fuga. Segundo a polícia, a quadrilha também protagonizou furtos com explosões a caixas eletrônicos.
Durante as investigações, a polícia descobriu que os apucaranenses presos nesta madrugada participaram dos crimes em Jaguapitã, Rio Branco do Ivaí, Centenário do Sul, Marialva, Atalaia, Porecatu e Querência do Norte. Os crimes aconteceram entre 6 de fevereiro e 9 de maio deste ano. Os alvos foram agências do Banco do Brasil e Cooperativa Sicredi.
A PM informou que identificou os criminosos após o assalto em Querência do Norte, ocorrido em 9 de maio. A quadrilha foi abordada em 11 de maio, durante retorno para Apucarana. O carro ocupado pelos criminosos foi abordado, três homens foram presos e um morto em confronto com a polícia. Foram apreendidos armas, munição, coletes balísticos e o dinheiro roubado.
TERRORE
De acordo com a polícia, o nome da operação - denominada "terrore" que significa terror em italiano - faz menção a violência empregada pela quadrilha durante os crimes, que aterrorizava as vítimas.