Lira mostra Apucarana com 2,5% de infestação de Aedes

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 28/01/2016

A cidade de Apucarana, na regi"ao norte do Paraná, está com índice de 2,5% de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus, considerado de risco médio para as doenças. É o que mostra o Levantamento Rápido de Índices de Infestação do Aedes aegypti (Lira), divulgado hoje (26/01) pela Autarquia Municipal de Saúde, após trabalho de campo realizado pelas equipes dos agentes de endemias nos cinco estratos da cidade. No mesmo período de 2015, o índice alcançou 5,9%; em 2014 chegou a 3,8%, enquanto em 2013 foi de 6,1%. A região com maior infestação engloba o Parque Santo Expedito, cemitérios Cristo Rei e da Saudade, jardins das Flores e Esperança, Vila Formosa e Prefeitura, aonde o índice chega a 4,5%. 

Ao divulgar o resultado do primeiro Lira de 2016, o diretor de Vigilância em Saúde da AMS, veterinário Aguinaldo Aparecido Ribeiro, chamou a atenção para um dado do levantamento: 52,5% dos criadouros para Aedes aegypti encontrados pela cidade tem origem humana. “Os agentes de endemias encontraram nos locais visitados muito lixo, sucatas, entulhos e outros objetos que acumulam água e possibilitam a proliferação do mosquito, colocando em risco a saúde dos próprios moradores”, explica o veterinário.

Quanto à região com maior índice de infestação, Ribeiro salienta que é recorrente o percentual de presença de criadouros nos bairros que integram o estrato. “Para que se ter uma idéia da situação, em janeiro de 2015 o índice alcançou 9,5%, enquanto a média da cidade naquele foi de 5,9%”, disse o diretor. Para ele, é imprescindível que a população de Apucarana tome consciência do seu papel para impedir a proliferação do mosquito, mantendo os terrenos limpos.

UNIÃO
– Atendendo a orientação do Ministério da Saúde para todos os municípios, a partir de fevereiro 100% dos imóveis de Apucarana serão visitados por agentes de combate a endemias (ACE) e agentes comunitários de saúde (ACS), em uma ação conjunta para o combate ao Aedes aegypti. Segundo Agnaldo Ribeiro, todos estão preparados para atuar na eliminação dos criadouros, sendo que os ACS não irão realizar a aplicação de larvicida. “Este trabalho compete aos agentes de endemias”, complementa o diretor, salientando que esta ação conjunta será desenvolvida a cada dois meses.