Professores da rede estadual fazem passeata em Apucarana

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 19/02/2015
Foto: Delair Garcia

Professores, da rede estadual de ensino, em várias cidades do Vale do Ivaí, realizaram manifestações durante a tarde desta quinta-feira (19). Em Apucarana, vários professores marcharam, durante a tarde, mesmo com chuva, marcharam pelo centro da cidade seguindo até a região do Núcleo Regional de Educação de Apucarana, na Barra funda. Eles passaram por pontos como a Avenida Curitiba e o calçadão na área central.

Os manifestantes portaram faixas e bandeiras e usaram até um carro de som durante a manifestação. Imagens aéreas, divulgadas pela APP sindicato, dão uma ideia da quantidade de pessoas envolvidas.

Os professores estão em greve já há 10 dias (contando a partir do dia 9).

Em outras cidades da região, como Ivaiporã, cerca de 1200 servidores marcharam da sede do núcleo sindical até o núcleo regional durante a tarde, por volta das 15h. Ao todo participaram representantes de 15 municípios que integram a jurisdição da APP sindicato de Ivaiporã. Em Faxinal também houveram manifestações.

NEGOCIAÇÃO

O secretário chefe da Casa Civil do Paraná, Eduardo Sciarra, afirmou ontem que a volta às aulas é a prioridade do governo estadual. O tema será debatido na reunião com a APP-Sindicato, nesta quinta-feira às 14h30, em Curitiba. Os professores, que ocuparam a Assembleia Legislativa na terça e na quarta-feira passadas, estão em greve por tempo indeterminado. Hoje novos protestos de docentes são esperados em vários pontos do Estado com concentração na capital.

“O que queremos é o início das aulas. São 200 dias de aula por ano que têm de ser cumpridos pelos estudantes da rede estadual de ensino”, disse Sciarra.  De acordo com o secretário, no encontro com os representantes do magistério estadual o governo quer deixar clara a disposição de negociar outras demandas da categoria. “Estamos abrindo o diálogo. A reunião tem como objetivo discutir pontos levantados pela própria entidade”, disse ele, ressaltando que há estrutura suficiente na rede para a retomada do ano letivo.