Servidores da educação não aderiram à paralisação proposta pelo Sindispa

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 28/08/2014

Os cerca de 1.400 funcionários da Autarquia Municipal de Educação (AME) trabalharam normalmente nesta quinta-feira (28/08). Apenas 29 professores, sendo 15 lotados em escolas e 14 em centros de educação infantil (CMEIs), atenderam ao chamado do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana e região (Sindispa) e paralisaram suas atividades no dia de hoje. Com isso, as aulas e o calendário escolar não foram prejudicados.

A diretora-presidente da AME, professora Marli Regina Fernandes da Silva, agradece a todos que compreenderam os esforços da atual administração para a construção de uma educação pública de qualidade. “O prefeito Beto Preto e eu temos grande respeito pelos servidores da educação, pois sabemos que eles são a base para o sucesso do trabalho que propomos. Obrigada a todos que visualizam o que vem sendo realizado e não aderiram à paralisação”, disse.

Ela ainda citou alguns dos investimentos que a administração do prefeito Beto Preto tem feito em benefício do servidor. “Ontem, nós assinamos o decreto que garante o avanço salarial aos professores e estamos liberando administrativamente o máximo de licenças-prêmio possível a funcionários, cujos benefícios estavam vencidos a dez, quinze ou vinte anos”, lembra.

A secretária destaca ainda a oferta de formação continuada a todos. “Estamos reformando diversos prédios escolares e trocamos toda a linha branca das nossas unidades para garantir mais eficiência no ambiente de trabalho”, informa.

Segundo Marli Regina Fernandes da Silva, em 2014, para reforçar o quadro, foram contratados professores via PSS e auxiliares de serviços gerais por concurso. A AME - assinala ela - valorizou a educação infantil com a compra de material didático para os CMEIs (coleção Prosinha), buscando facilitar o trabalho do educador com a aquisição de livros de qualidade, como os de enfrentamento ao Bullying e do Método de Alfabetização das Boquinhas.

“Para a comunidade escolar, garantimos uniformes escolares e acabamos com a lista de material que os pais recebiam no início de ano. E temos o compromisso assumido de que os investimentos vão continuar”, garante a secretária.

Conforme argumenta ela, a pauta apresentada pelo Sindispa ao Município, como justificativa para uma paralisação das atividades, é composta apenas de generalidades, não constando nenhuma reivindicação concreta. “A administração municipal sempre esteve e sempre estará aberta a negociar com a categoria. No entanto, percebemos que esta paralisação teve cunho político, pois todas as vezes que a presidente do sindicato veio à prefeitura, ela agrediu e ofendeu os nossos servidores, sem nenhuma intenção de conversar e chegar a um acordo”, pondera a secretária Marli Fernandes da Silva.