11 anos sem respostas. O dia 26 de junho marca a data do desaparecimento da jovem de Apucarana Emily Marques, que na época tinha 14 anos. Desde 2010 a família vive o drama de não saber o que aconteceu com a garota.
A mãe dela, Adriana Marques, realizou nesta quinta-feira (17), a coleta de DNA para o banco de dados de pessoas desaparecidas no Paraná. A ação faz parte da campanha “Coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas”, elaborada pelo grupo de trabalho da Rede Integrada de Banco de Perfis Genéticos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A Polícia Científica é vinculada à Secretaria estadual da Segurança Pública.
"Quando vi a reportagem da coleta de dados, fiquei na expectativa, será que vai chegar até mim, ai o Roberto da Polícia Civil me ligou e informou do procedimento. Se aparecer algo, tem meus dados", disse a mãe.
Apesar de tanto tempo sem notícias da filha, que hoje teria 25 anos, Adriana ainda acredita que Emily será encontrada com vida. "Fico apreensiva, com essa expectativa de uma resposta, o que mais quero é uma resposta. A minha esperança é de não encontrar ela morta, meu coração fala que ela está viva. Mas quero uma resposta, seja qual for. Sempre pedi para Deus que se tivesse acontecido algo, que me mostrasse, para parar com esse sofrimento, como não tive respostas, acredito que ela está viva", ressalta.
Em 2014 a Polícia Civil chegou a realizar buscas no terreno de uma casa na Rua Carlos Cavalcanti, entre os jardins Diamatina e Ponta Grossa, porém, nada foi encontrado. "A Emily era uma pessoa amorosa, antes dela desparecer, ela me chamou no banheiro para perguntar se o cabelo dela estava bonito, depois foi pra missa e nunca mais a vi. Ela desapareceu perto da igreja, ela foi para a missa, saiu da igreja com o menino, se aconteceu algo com ela, foi próximo da igreja, houve buscas, mas sem êxito. Mas eu acredito no final feliz", finaliza.
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