O juiz da 28ª Zona Eleitoral de Apucarana, Rogério Tragibo de Campos, espera um segundo turno tranquilo neste domingo (30), assim como aconteceu no primeiro turno em 2 outubro. “Nós tivemos uma eleição bem pacífica e esperamos que isso se mantenha. Queremos que o eleitor possa votar com tranquilidade no candidato que escolheu", afirma.
Em relação às filas registradas no primeiro turno, o magistrado diz que a expectativa é que esse problema não se repita, até porque o eleitor do Paraná votará neste domingo apenas para presidente da República.
“Será um único voto contra cinco no primeiro turno”, lembra. Tragibo espera também que não haja atraso na transmissão dos dados. Em conversas com a chefe do Cartório Eleitoral, Andréa Silva Milanin, foi decidido que as mídias serão levadas das seções eleitorais para o Fórum, de onde será feita a transmissão, evitando, assim, qualquer percalço.
O esquema de segurança nos locais de votação também será mantido em parceria com a Polícia Militar (PM). No primeiro turno, apenas um caso de boca de urna foi registrado em Cambira. Um veículo carregado com material de propaganda foi abordado pela PM, mas a situação foi esclarecida sem maiores incidentes. É proibida a distribuição de “santinhos” no dia da votação.
O juiz também destacou a segurança das urnas demonstradas no primeiro turno. “As urnas eletrônicas mostraram mais uma vez que são absolutamente seguras e que não há possibilidade de fraude. O eleitor pode votar com segurança e todas as auditorias realizadas mostraram isso”.
No primeiro turno, em 2 de outubro, seis urnas apresentaram defeito durante a votação na Comarca de Apucarana. Cinco foram substituídas e uma voltou a funcionar após conserto feito pelos técnicos da Justiça Eleitoral.
A Comarca de Apucarana tem 103.575 eleitores aptos a votar nas eleições deste ano. São 94.621 em Apucarana, 6.156 em Cambira e 2.798 em Novo Itacolomi. Eles estão distribuídos em 306 seções. A Justiça Eleitoral preparou 339 urnas para o segundo turno, sendo 33 extras para uso em caso de eventuais problemas técnicos.
Assista a entrevista na íntegra: