Ao revelar nesta quinta-feira os três primeiros nomes de seu secretariado, o prefeito eleito de Apucarana, Rodolfo Mota (União Brasil), pode não ter agradado seu eleitorado. O fator positivo foi ter privilegiado as mulheres em seu primeiro anúncio da equipe. O negativo foi trazer de fora, da cidade de Maringá, a futura secretária de Educação, em um menosprezo para as professoras de Apucarana. A nomeação da esposa dele para a Secretaria da Mulher é até compreensível, mas nomear uma advogada para a assistência social gerou um pouco de estranheza, sem contar o fato dela ser a coordenadora do curso de direito na FAP, onde o próprio Rodolfo é professor. Mas como dizia o saudoso governador José Richa, “não existe senhor do bom começo, existe o senhor do bonfim”. Resta então aguardar a formação do restante da equipe para se ter uma ideia de como o prefeito Rodolfo Mota pretende governar a cidade.
Uma laranjada
A Justiça Eleitoral da 28ª Zona de Apucarana nunca foi tão acionada em toda história da existência da Comarca, em seus oitenta anos de criação. Pelo menos não em processos pós eleição. Este ano já foram ajuizadas nada menos do que quatro ações de investigação judicial eleitoral e ainda se comenta nos meios políticos que outras três ou quatro estariam engatilhadas para serem protocoladas. Todas versando sobre o mesmo tema: supostas candidaturas de mulheres “laranjas”. A última ajuizada tem por autora uma candidata mulher à vereadora pelo PT contra o Democracia Cristã. O interessante é que a autora, caso a ação prospere, não teria benefício algum. Fez 350 votos e mesmo com anulação de todos os eleitos, ainda assim não teria assento na câmara. Um integrante do DC comentou ontem que “ela, a autora, é postulante laranja discutindo supostas laranjas”. Pelo visto, estão querendo transformar a eleição em Apucarana em uma “laranjada”...
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