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Cerca de 7,4% dos paranaenses foram roubados ou furtados

Aproximadamente 681 mil paranaenses foram vítimas de roubos ou furtos entre setembro de 2008 e setembro de 2009. Isso representava 7,4% da população no período. Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada ontem pel

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.12.2010, 08:18:00 Editado em 27.04.2020, 20:53:56
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Aproximadamente 681 mil paranaenses foram vítimas de roubos ou furtos entre setembro de 2008 e setembro de 2009. Isso representava 7,4% da população no período. Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa Características da Vitimização e do Acesso à Justiça no Brasil 2009, mostra que no País todo, no mesmo período analisado, foram cerca de 11,9 milhões de pessoas, ou 7,3% da população brasileira, vítimas de roubo ou furto.


No Paraná foram ouvidas na pesquisa 19.883 pessoas de 69 municípios. Vinte destes municípios são da Grande Curitiba, que totalizou quase a metade dos pesquisados: 8.167. Em relação aos estados do Sul, o Paraná ficou á frente de Santa Catarin (5,5% da população relatou que foi roubada ou furtada no período de 365 dias entre 2008 e 2009) e do Rio Grande do Sul (7,1%). Com isso, o Estado ficou com taxa maior que a média regional. O Sul tem 6,8% de sua população relatando ter sido roubada ou furtada no período pesquisado.


No caso de roubo, o item mais levado do cidadão paranaense foram dinheiro, cartão de débito/crédito ou cheques, que representam 58,7% dos casos. Logo a seguir vem o item telefone celular, levado pelos assaltantes em 43,2% das vezes. Documentos e objetos pessoais retirados de seus donos em roubos aparece em terceiro (29,5%). Carro, motocicleta ou bicicleta estava em quarto (14,2%). Outros representaram 25,2%.

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Das pessoas vítimas de roubos, pouco mais da metade registrou um boletim de ocorrência ou procurou a polícia para relatar o roubo (52%). Os outros 48% não procuraram a polícia ou registraram o BO. Entre os motivos dos paranaenses em não procurar a polícia estavam: não acreditar na polícia (31,8%), em primeiro lugar. Em segundo, não ter sido importante o que foi levado (25,9%). Logo a seguir, medo de represália (15,7%) e falta de provas (14,8%). Outros motivos somaram 11,7%.


A maioria dos roubos aconteceu em via pública (62% das vezes). Roubos na residência foram 17,6% e no estabelecimento comercial (14,4%). No transporte coletivo eles ocorreram 2,85 das ocorrências nominadas.


Sensação de segurança — A pesquisa Pnad também mostrou que o cidadão tem maior e melhor sensação de segurança quando está em sua casa. Essa foi a resposta de 78,3% dos pesquisados no Estado. O percentual nacional foi de 60%. O percentual de pessoas que se sentem seguras no seu bairro caia para 67,2%, e as que se sentiam seguras nas suas cidades, 54,9%.
Nas residências, o que o paranaense mais utiliza como dispositvo de segurança são as grades nas janelas. “O sentimento de que é possível sofrer violência aumenta nas regiões metropolitanas. Isso faz com que as pessoas se protejam mais, com grades, olho mágico, fechaduras especiais, ou seja, tentam se proteger de alguma forma”, informou o gerente da pesquisa do IBGE, Cimar Azeredo.

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